O fluxo de capital direcionado a fundos de criptomoedas cresceu 173% em 2023, atingindo o valor recorde de R$ 11,1 bilhões, segundo dados do relatório “2023: Digital Asset Fund Flows Annual Report”, da CoinShares.
O relatório aponta que o crescimento foi impulsionado pelo aumento da demanda por fundos de Bitcoin (BTC), que receberam R$ 9,7 bilhões, um crescimento de 400% em relação ao ano de 2022. Os fundos de Ethereum (ETH), por sua vez, também registraram crescimento, com entradas de R$ 390 milhões, mas o montante foi o menor desde 2018.
Segundo o relatório, os fundos de Solana (SOL)foram os destaques, com entradas de R$ 835 milhões, o que representou cerca de 20% do total de ativos sob gestão (AUM) dos fundos de SOL.
No Brasil, o fluxo de capital foi negativo, com investidores retirando R$ 170 milhões de fundos de criptomoedas. Porém, a pesquisa da CoinShares considera apenas os fundos da gestora Hashdex. Os dados da gestora são os únicos disponíveis no terminal da Bloomberg, que é a fonte que a gestora extrai os dados.
O Brasil encerrou 2023 com AUM de R$ 2,2 bilhões em fundos de criptomoedas, ficando à frente de países como Austrália e França, mas muito atrás da Suécia, que lidera o ranking global com AUM de R$ 11,9 bilhões.