Os investimentos em fundos de criptomoedas no Brasil registraram um fluxo de entradas líquidas de US$ 1,4 milhão, cerca R$ 7,7 milhões, na última semana. No mesmo período, o total global de investimentos subiu para US$ 321 milhões, de acordo com a CoinShares.
A semana começou com quedas no setor, mas a redução de 50 pontos-base na taxa de juros pelo Fed, banco central dos Estados Unidos, na quarta-feira (18), elevaram as negociações para US$ 9,5 bilhões.
Entre os principais países investidores, os Estados Unidos lideraram com entradas líquidas de US$ 277 milhões, seguidos pela Suíça, que investiu US$ 63,4 milhões.
Por outro lado, países como Alemanha, Suécia, Canadá e Hong Kong registraram saídas líquidas, com retiradas de US$ 9,5 milhões, US$ 7,8 milhões, US$ 2,3 milhões e US$ 1,3 milhão, respectivamente.
Em relação ao total de ativos sob gestão (AuM), o Brasil manteve a sexta posição global, com US$ 910 milhões em investimentos. Os Estados Unidos continuam em primeiro lugar, seguidos pela Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia, com volumes de US$ 65,45 bilhões, US$ 4,78 bilhões, US$ 4,29 bilhões, US$ 3,72 bilhões e US$ 2,84 bilhões, respectivamente.
Em termos de criptoativos, o Bitcoin (BTC) liderou as entradas com um fluxo líquido de US$ 284 milhões, seguido por cestas multiativos, Short Bitcoin e Solana (SOL), que captaram, respectivamente, US$ 54,2 milhões, US$ 5,1 milhões e US$ 3,2 milhões.
Em contrapartida, os fundos baseados em Ethereum (ETH) apresentaram quase todas as saídas líquidas do segmento, totalizando US$ 28,5 milhões.