quarta, 27 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Fundação EOS Network processa Block.one por descumprimento de investimento de US$ 1 bilhão

Ação coletiva busca responsabilizar empresa por não cumprir compromisso com a rede EOS e comunidade

quarta, 26 de julho, 2023 - 14:10

Redação MyCryptoChannel

A Fundação EOS Network (ENF) anunciou em comunicado que pretende tomar medidas legais contra a Block.one, que está sendo acusada de não cumprir o compromisso de investir US$ 1 bilhão na rede EOS e na comunidade. A empresa era responsável pelo desenvolvimento e manutenção da rede EOS, além da venda do toker ERC-20. 

O fundador e CEO da EOS, Yves La Rose, confirmou que a Fundação iniciou uma ação coletiva contra a Block.one nos Estados Unidos. A empresa quer responsabilizar a Block.one por não desempenhar a sua função e para isso convocou os membros da comunidade para se unirem a essas ações. No momento, o processo está em fase de liquidação, com James Koutoulas representando os acusadores. 

A EOS também informou que a empresa de capital de risco Nemesis buscará um acordo com a Block.one representando os membros da comunidade que não fazem parte da ação coletiva nos EUA. Por fim, La Rose afirmou que a ENF está avaliando a possibilidade de apresentar uma reclamação também nas Ilhas Cayman contra a Block.one.

Segundo a Fundação, “o acordo proposto da ação coletiva dos EUA pretende liberar a Block.one de todas as reivindicações feitas contra eles, a menos que você opte por sair do acordo. Se você não fizer uma reclamação nesta ação coletiva e não desistir, qualquer reclamação que você possa ter contra o Block.one poderá ser liberada”. Além disso, a empresa disse que os membros da comunidade que optarem por não participar da ação coletiva nos EUA, não receberão nenhuma parte do acordo alcançado nessa reivindicação. 

A Block.one possui várias reclamações da EOS desde o começo da parceria em 2017. Já que a empresa arrecadou US$ 4,1 bilhões em sua Oferta Inicial de Moedas (ICO) em 2018, mas não atingiu as expectativas.
 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.