Gutemberg dos Santos, fundador do esquema com criptomoedas Airbit Club, recebeu sua nesta quarta-feira (4) nos EUA com apenas 40 meses de prisão por sua participação na pirâmide.
Ele respondia processo por lavagem de dinheiro, fraude eletrônica e fraude bancária e tinha um acordo com a Justiça dos EUA desde 2021 quando se declarou culpado. O brasileiro foi preso no Panamá no final de 2020.
Gutemberg recebeu uma pena menor que a dos seus parceiros no golpe. Pablo Renato Rodriguez, um dos cúmplices do crime, pegou 12 anos de prisão. Cecilia Millan, que era promotora sênior da AirBit Club, foi condenada a cinco anos de prisão.
A Airbit Club era um esquema de marketing multinível que usava criptomoedas como forma de influenciar investidores. O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) informou que o golpe proporcionou cerca de US$ 100 milhões em ativos aos acusados.
“Hoje por seus papéis em uma rede internacionalmente coordenada de fraude e lavagem de dinheiro que enganou indivíduos para que investissem no AirBit Club, uma suposta empresa de mineração e negociação de criptomoedas que era, na realidade, um esquema de pirâmide”, segundo comunicado do DOJ.