segunda, 25 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Índia desenvolve banco de dados para monitorar transações de criptomoedas

Iniciativa visa combater atividades criminosas e lavagem de dinheiro no mercado digital

terça, 03 de outubro, 2023 - 12:18

Redação MyCryptoChannel

Autoridades indianas estão empenhadas na criação de um banco de dados abrangente que abarcará informações sobre trocas globais de criptomoedas, inclusive aquelas que operam na dark web. Esse banco tem como principal objetivo auxiliar as agências de aplicação da lei, incluindo o Departamento de Imposto de Renda e o Departamento Central de Investigação, na coleta de dados cruciais sobre transações envolvendo ativos digitais, conforme reportado pelo Economic Times nesta terça-feira (3).

 

O foco primordial dessa iniciativa é rastrear possíveis atividades criminosas e casos de lavagem de dinheiro associados ao universo das criptomoedas. Segundo informações obtidas pelo veículo de comunicação, um alto funcionário da Unidade de Inteligência Financeira (FIU) revelou que o banco de dados está programado para ser disponibilizado até o final de 2023.

 

A Índia, membro do G20, assim como outras nações da cúpula, fez um apelo à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em abril de 2021, solicitando o desenvolvimento de um sistema automatizado de troca de informações para combater a evasão fiscal.

 

Em resposta a esse chamado, a OCDE lançou, em outubro, um novo arcabouço global conhecido como Cryptoasset Reporting Framework (CARF). O cerne do CARF é a transferência automática de dados referentes a transações de criptomoedas entre as jurisdições onde residem os contribuintes, seguindo procedimentos padronizados e anuais.

 

A recém-anunciada iniciativa indiana de criar um banco de dados global está alinhada com esse esforço internacional para monitorar de perto as transações envolvendo criptoativos. Conforme mencionado pelo funcionário da FIU, a Índia também pretende extrair informações sobre exchanges baseadas na dark web.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.