terça, 26 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Índia discute futuro das criptomoedas no país após reunião do G20

Ajay Seth, secretário do Departamento de Assuntos Econômicos do país, disse que "a posição da Índia será decidida nos próximos meses"

segunda, 11 de setembro, 2023 - 08:00

Redação MyCryptoChannel

A Índia está prestes a decidir seu rumo na indústria das criptomoedas nos próximos meses, após uma análise das posições dos líderes globais em relação a um conjunto de regras de criptoativos. Essas medidas ocorreram como parte das discussões realizadas durante a recente cúpula do Grupo dos 20 (G20), de acordo com um alto funcionário do Ministério das Finanças da Índia.

 

Ajay Seth, secretário do Departamento de Assuntos Econômicos, revelou no G20 que "a posição da Índia será decidida nos próximos meses". Ele acrescentou que, uma vez que "o quadro para a avaliação do risco foi elaborado pelo G20", a Índia analisará "o consenso global entre os líderes" e, em seguida, estabelecerá "uma política sólida que atenda aos interesses do país".

 

O país analisa seu envolvimento no mercado digital há anos. O país já foi o lar de uma indústria de criptomoedas florescente, mas enfrentou uma série de desafios, incluindo impostos rigorosos, um período conhecido como "Bear Market", uma suposta "proibição oculta", além de regulamentações rígidas contra a lavagem de dinheiro e ações de fiscalização direcionadas às principais exchanges do mercado.

 

No entanto, essa análise se intensificou após a Índia assumir a presidência do G20, tornando a definição de normas globais para a criptografia uma prioridade. Essa meta foi alcançada por meio de um "documento de síntese" colaborativo elaborado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB).

 

A Índia enfrenta a tarefa de conciliar seu histórico de regulação rigorosa com as tendências globais em constante evolução na indústria digital. A decisão que o país tomará nos próximos meses terá implicações significativas não apenas para a economia indiana, mas também para o panorama internacional das criptomoedas.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.