sábado, 07 de setembro, 2024

Criptomoedas

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Japão apresenta lista de exchanges consideradas "ilegais" no país

Buscando aumentar a regulação das criptomoedas, a Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) puniu a Bybit e outras corretoras por não serrem associadas ao órgão

segunda, 03 de abril, 2023 - 16:24

Redação MyCryptoChannel

A Agência de Serviços Financeiros do Japão (FSA) puniu a Bybit e uma série de exchanges que atuam no país. Na última sexta-feira (31), a FSA alertou que pode classificar as operações das exchanges como “ilegais”.


De acordo como órgão, várias exchanges de criptomoedas estrangeiras se enquadram fora das normas. O documento cita as plataformas Bybit, MEXC Global e Bitget.


Segunda a agência, as plataformas estariam violando as leis de liquidação de fundos do país. Os japoneses planejam fiscalizar de perto as plataformas.


Segundo a carta de advertência, a FSA afirmou que as exchanges violaram os regulamentos de liquidação de fundos do Japão ao conduzir negócios de exchange de criptoativos sem registro adequado.


O regulador ressaltou que a lista atual de comerciantes não registrados pode não representar com precisão o estado atual das empresas não registradas. Contudo, a lista não significa que a FSA está proibindo as plataformas. 


O Japão é um dos países mais favoráveis ao uso de criptomoedas, com leis amigáveis que datam de 2018. No entanto, o país exige que as plataformas se registrem junto a FSA desde 2020.


Com o aviso, a indústria de criptomoedas está enfrentando uma maior pressão regulatória no Japão, seguindo o caminho de outros países. Os reguladores afirmam que as exchanges não supervisionadas apresentam riscos como fraude, lavagem de dinheiro e manipulação de mercado.
 

Criptomoedas

Polygon substitui token MATIC pelo novo token POL nesta quarta-feira; saiba tudo

A migração para o token POL marca uma nova fase na estratégia da Polygon, estabelecendo-se como uma "rede de redes"

terça, 03 de setembro, 2024 - 19:19

Redação MyCryptoChannel

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A Polygon Labs irá realizar uma transição em sua plataforma, com a substituição do token MATIC pelo novo token POL na quarta-feira (4). Essa migração faz parte da estratégia da Polygon para se estabelecer como uma "rede de redes".  

A mudança para o token POL começou a ser testada em 17 de julho em uma rede de teste, onde possíveis problemas como bugs e vulnerabilidades foram identificados e corrigidos.  

O POL é considerado um "token de 3ª geração", sucedendo o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), e desempenhará um papel importante na blockchain de Prova de Participação (PoS) da Polygon.  

A troca do MATIC para POL ocorrerá automaticamente, sem necessidade de intervenção direta dos usuários, segundo a Polygon. No entanto, ajustes nas configurações de chamada de procedimento remoto nas carteiras podem ser necessários para que os tokens sejam exibidos corretamente como POL. 

Para usuários que mantêm MATIC na rede Ethereum, em plataformas zkEVM ou em exchanges centralizadas, algumas medidas adicionais podem ser necessárias: 

  • Rede Ethereum: A migração pode ser feita enviando os tokens MATIC para um contrato de migração específico ou usando exchanges descentralizadas (DEXs). 
  • zkEVMs: Será necessário conectar os tokens à blockchain do Ethereum e seguir as instruções fornecidas ou utilizar um agregador DEX para zkEVMs. 
  • Exchanges centralizadas: Cada corretora está lidando com a migração de maneira particular 

No caso do Brasil, algumas exchanges estão adotando as seguintes abordagens:  

  • Mercado Bitcoin (MB): Os usuários terão que vender seus tokens MATIC e comprar POL, que já está disponível na plataforma. 
  • Foxbit: A exchange vai realizar a conversão automática de MATIC para POL e já divulgou um cronograma de migração. O processo de migração começará em 04 de setembro, com previsão de retomada das negociações com POL em 16 de setembro. 
  • Nubank: O banco digital informou que está tomando medidas para minimizar os impactos da migração, mas ainda não esclareceu detalhes específicos sobre o processo em sua plataforma. 

Criptomoedas

Telegram revela US$ 400 milhões em criptoativos enquanto fundador enfrenta acusações na França

Apesar da prisão de Pavel Durov, o Telegram divulga seu montante em criptoativos e revela que 40% da receita anual vem de criptomoedas

sexta, 30 de agosto, 2024 - 17:50

Redação MyCryptoChannel

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Em momento conturbado para o aplicativo de mensagens Telegram, com a prisão do fundador Pavel Durov, a plataforma revelou o montante em criptoativos. Segundo um relatório do Financial Times, o Telegram possui US$ 400 milhões em ativos digitais e cerca de 40% de sua receita anual vem de atividades relacionadas a criptomoedas. 

A maior parte dessa receita vem de duas fontes principais: a "carteira integrada", que permite aos usuários comprarem, vender e armazenar criptomoedas diretamente dentro do app, e a venda de itens colecionáveis, como nomes de usuário exclusivos e números de telefone virtuais. Essa última atividade gera uma receita para o Telegram, que cobra uma taxa por cada transação. 

“A receita relacionada é reconhecida em um ponto no tempo quando o item colecionável é atribuído ao usuário. O Grupo também permite a venda de itens colecionáveis entre usuários e recebe a taxa para facilitar a venda", afirmou o relatório sobre a venda de itens colecionáveis. 

O relatório também revela que o Telegram vendeu uma grande quantidade de Toncoin, a criptomoeda nativa do blockchain TON, antes da queda no preço. Atualmente o token é negociado em US$ 5,34 com queda de 21% na semana, segundo o CoinMarketCap.  

Com base nessas informações, o Financial Times estima que o Telegram vale pelo menos US$ 30 bilhões. No entanto, o sucesso da plataforma ainda enfrenta problemas. O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, enfrenta acusações na França por supostamente facilitar atividades ilícitas através da plataforma.