quarta, 16 de abril, 2025

Criptomoedas

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JPMorgan diz que processos da SEC contra corretora aumenta urgência de regulamentação para criptos

Analistas liderados destacam que não é um "caso legal direto" e ainda não está claro quais criptomoedas seriam classificadas como valores mobiliários

segunda, 12 de junho, 2023 - 09:07

Redação MyCryptoChannel

Os recentes processos movidos pela Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos contra Binance e Coinbase destacam a necessidade urgente de os legisladores norte-americanos apresentarem uma estrutura regulatória abrangente para a indústria de criptomoedas.

O JPMorgan, em um relatório de pesquisa, ressaltou a importância de estabelecer diretrizes claras sobre como regular as criptomoedas e determinar as responsabilidades da SEC em relação à Commodity Futures Trading Commission (CFTC).

Desenvolvimento: Segundo o relatório do JPMorgan, a SEC considera que a maioria das criptomoedas deve ser classificada como valores mobiliários, o que implicaria que as empresas e transações estejam sob sua supervisão e cumpram as estruturas regulatórias atualmente aplicadas a outros valores mobiliários.

No entanto, os analistas liderados por Nikolaos Panigirtzoglou destacam que esse não é um "caso legal direto" e ainda não está claro quais criptomoedas seriam classificadas como valores mobiliários.

Essas ações regulatórias estão criando uma pressão adicional para que os legisladores dos EUA apresentem uma estrutura regulatória abrangente ainda este ano, segundo o JPMorgan.

A falta de uma estrutura regulatória clara pode levar à continuidade da movimentação das atividades criptográficas para fora dos Estados Unidos e em direção a entidades descentralizadas. Além disso, o financiamento de capital de risco no setor de criptomoedas pode permanecer moderado até que haja uma regulamentação mais definida.

Conclusão: Os processos movidos pela SEC contra a Binance e a Coinbase destacam a urgência de os legisladores norte-americanos estabelecerem uma estrutura regulatória abrangente para a indústria de criptomoedas. A classificação das criptomoedas como valores mobiliários e as responsabilidades da SEC em relação à CFTC ainda precisam ser definidas.

O JPMorgan enfatiza que a falta de uma estrutura regulatória clara pode resultar na continuidade da saída das atividades criptográficas dos Estados Unidos e no crescimento limitado do financiamento de capital de risco no setor. É essencial que os legisladores ajam prontamente para fornecer diretrizes claras e promover um ambiente regulatório adequado para o setor de criptomoedas no país.

 

 

 

Criptomoedas

Criptomoeda da MANTRA sofre colapso e perde quase 90% em um dia

Investidores enfrentam perdas milionárias com derretimento do token OM e liquidações forçadas

segunda, 14 de abril, 2025 - 09:39

Redação MyCryptoChannel

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O mercado de criptomoedas sofreu no fim de semana com a queda do MANTRA (OM), da plataforma MANTRA, que perdeu mais de 88% de seu valor em apenas 24 horas. A desvalorização resultou em liquidações maiores do que US$ 71,8 milhões, com investidores sendo forçados a encerrar posições de alto valor.

Queda do OM

O token OM, associado ao protocolo MANTRA, caiu de US$ 5,21 para cerca de US$ 0,74 em um intervalo de um dia, de acordo com informações do portal The Block. Na manhã desta segunda-feira (14), a criptomoeda é negociada a US$ 0,70. 

A desvalorização começou com uma perda de cerca de 10% em apenas uma hora. Em apenas 90 minutos, o ativo digital registrou uma desvalorização de 90%,

Dessa forma, a plataforma, focada em ativos do mundo real (RWAs) e baseada em um blockchain de primeira camada, sofreu uma das maiores perdas recentes entre os criptoativos.

Por que a criptomoeda MANTRA (OM) caiu? 

John Patrick Mullin, cofundador do projeto MANTRA, afirmou nas redes sociais que a queda foi motivada por liquidações forçadas feitas por corretoras centralizadas contra detentores do token. De acordo com ele, essas ações ocorreram sem aviso prévio ou transparência, prejudicando os investidores.

"O momento e a profundidade da queda sugerem que um fechamento muito repentino de posições de conta foi iniciado sem aviso ou notificação suficiente", escreveu Mullin no X, antigo Twitter. A conta oficial da MANTRA também classificou os eventos como desconectados das operações reais do projeto. 

Geral

Bitso Business lança Euro Ramps para pagamentos via SEPA na Europa

Nova solução da Bitso permite transações em euros para 39 países via SEPA, com integração por API e painel de controle

quinta, 10 de abril, 2025 - 16:19

Ana Beatriz Rodrigues

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A Bitso Business, ramo B2B da exchange de criptomoedas Bitso, anunciou nesta quinta-feira (10) o lançamento do Euro Ramps — um novo serviço que permitirá a empresas enviar e receber pagamentos em euros por meio do sistema SEPA (Single Euro Payments Area). 

A solução já está disponível para transações com os 39 países que integram a zona de pagamentos europeia, que agora se juntam aos Estados Unidos, México, Argentina, Brasil e Colômbia, onde a Bitso já atuava. 

Lançamento do Euro Ramps 

A nova ferramenta foi desenvolvida para tornar os pagamentos internacionais mais rápidos, baratos e seguros. A integração com a SEPA permitirá liquidação em euros de forma simples e eficiente, aproveitando os benefícios das stablecoins.

De acordo com nota da empresa, na primeira metade de 2024, o bloco do euro movimentou mais de 72 bilhões de pagamentos não monetários, somando um volume de 113 trilhões de euros. Grande parte dessas transações foi processada via SEPA. 

Dessa forma, “ao unir o suporte de transações via SEPA com as capacidades de pagamentos internacionais da Bitso Business para clientes ao redor do mundo, as empresas terão uma oportunidade única de conectar seus negócios à rede financeira europeia da forma mais eficiente possível”. 

Conectando Europa e América Latina

De acordo com Gabriele Zuliani, Diretor Executivo da Bitso Business, o novo serviço conecta empresas latino-americanas ao mercado europeu de maneira integrada e regulada.

“A integração das capacidades da SEPA está abrindo as portas para que empresas da América Latina entrem no mercado europeu, conectando-se de forma integrada com 39 países que utilizam a SEPA”, destacou o executivo.

Disponível via API e painel de controle

A solução estará disponível em dois formatos: por API, para empresas que desejam integrar a ferramenta diretamente aos seus sistemas internos, e por um painel de controle, para quem prefere uma gestão mais manual e simplificada.

A liquidação mais rápida que a oferecida por bancos tradicionais e as taxas competitivas são alguns dos diferenciais destacados pela empresa.

A Bitso Business já oferece funcionalidades similares com rampas locais como o PIX no Brasil e o SPEI no México