quinta, 21 de novembro, 2024

Criptomoedas

A+ A-

Kamala anuncia regulação para proteger homens negros que investem em criptomoedas; saiba mais!

Com base em dados que mostram a participação de homens negros no em criptoativos, Kamala Harris lança proposta regulatória

segunda, 14 de outubro, 2024 - 15:24

Redação MyCryptoChannel

Menos de um mês antes das eleições, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, anunciou um plano para estabelecer uma estrutura regulatória que visa proteger homens negros que investem em criptomoedas.  

Essa proposta faz parte da "Agenda de Oportunidades para Homens Negros. 

A iniciativa surge do dado de que mais de 20% dos negros americanos possuem ou já possuíram criptoativos, de acordo com a equipe de Kamala.  

Ela "aprecia as maneiras pelas quais as novas tecnologias podem ampliar o acesso a serviços bancários e financeiros", afirmaram os representantes da campanha.  

"Ela garantirá que os proprietários e investidores em ativos digitais se beneficiem de uma estrutura regulatória para que os homens negros e outros que participam desse mercado sejam protegidos”, destacaram.  

Propostas adicionais para empreendedores negros 

Além da proteção no mercado de criptomoedas, a vice-presidente também anunciou a intenção de disponibilizar um milhão de empréstimos totalmente perdoados, de até US$ 20 mil, para empreendedores negros.  

Essa medida visa apoiar a abertura de novos negócios e iniciativas de saúde voltadas para a comunidade negra. Além disso, incluir a legalização da maconha recreativa.  

Histórico de Kamala com as criptomoedas 

Essa não é a primeira vez que Harris aborda o tema das criptomoedas.  

No mês passado, a vice-presidente expressou seu compromisso em encorajar tecnologias inovadoras, como inteligência artificial e ativos digitais.  

A iniciativa promete que ela se comprometa a proteger consumidores e investidores.  

Críticas à política de Kamala  

No entanto, a proposta de Kamala não veio sem críticas.  

Cleve Mesidor, fundadora da Nat'l Policy Network WOC Blockchain, expressou sua insatisfação com a abordagem da vice-presidente.  

“É desconcertante que a equipe de políticas Harris-Walz tenha optado por não se reunir com líderes diversos em criptomoedas, mas, em vez disso, esteja implementando uma política que enquadra as criptomoedas apenas em homens negros e propõe uma estrutura regulatória que limita os homens negros a consumidores em vez de produtores", declarou Cleve ao The Block. 

Visão de Trump sobre assunto  

Por outro lado, Donald Trump, candidato presidencial republicano, tem uma visão mais otimista sobre o setor. Ele prometeu acabar com o que chamou de "repressão ilegal e antiamericana" à indústria de criptomoedas nos Estados Unidos.  

 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.