quarta, 27 de novembro, 2024

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"Não sou pirâmide" diz Faraó do Bitcoin em depoimento na CPI

Glaidson dos Santos está sendo acusado por atividades suspeitas da sua empresa GAS Consultoria

quarta, 12 de julho, 2023 - 17:47

Redação MyCryptoChannel

Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o Faraó do Bitcoin, prestou depoimento na CPI das Pirâmides Financeiras. O acusado participou da audiência por videoconferência do presídio federal de Catanduvas, no Paraná, onde está preso. Glaidson se exaltou e xingou os deputados presentes na sessão.

O ‘faraó’ responde processo pelas atividades da sua empresa GAS Consultoria. Além de alegações envolvendo processos relacionados a supostas solicitações de assassinato e a existência de empresas estrangeiras em seu nome e no nome de sua esposa, Mirelis Zerpa.A empresa é acusada de atrair clientes por meio de promessas mensais de 10%, supostamente provenientes de atividades de negociação de criptomoedas.

Entretanto, o modelo de operação foi acusado de esquema de pirâmide. Mesmo que ainda não se saiba o valor exato de prejuízo causado pela GAS, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou que o réu deveria depositar R$ 19 bilhões para quitar suas dívidas com os clientes.

Durante a sessão, o acusado negou todas as acusações e reforçou que não o seu trabalho não é “pirâmide” e nunca será. O empresário também alegou que deixou de pagar os clientes após a intervação da Polícia Federal em 2021, com a Operação Kryptos. 

O acusado se negou a divulgar o patrimônio detido da GAS no momento de sua prisão em agosto de 2021. Além disso, ele afirmou possuir membros da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como clientes, sem apresentar provas para sustentar suas declarações.

O presidente da CPI, Aureo Ribeiro, determinou que apresentará quebra de sigilo bancário de Glaidon e Mirelis Zerpa. Além da solicitação para a Polícia Federal das provas das investigações contra a GAS. 

 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.