Por Caio Villa, CIO da Uniera
Apesar da melhora tímida do Bitcoin (BTC), tanto ele quanto o Ethereum (ETH) seguem andando de lado nas últimas semanas. Por isso, é hora de abrir o olho e analisar outras possibilidades dentro do mercado de criptoativos. O investidor seed Caio Villa fez um levantamento e indicou cinco ativos que merecem a atenção dos investidores no próximo período. Confira abaixo:
Metavault Trade (MVX)
A Metavault Trade é uma plataforma de transação de derivativos de forma descentralizada, ou seja, com ela, é possível fazer uma alavancagem de forma descentralizada em diversos criptoativos. A MVX trabalha na Polygon e está em processo de abertura de plataforma dentro da ZKSync, uma das soluções em segunda camada que mais cresce na rede da Ethereum.
Como uma espécie de concorrente, a MVX tem a GMX. Porém, a GMX, por hora, atua na Arbitrum - uma solução de segunda camada anexa à rede Ethereum - e não atua na ZKSync. É uma concorrente em termos de tamanho de captação de mercado que a MVX pode alcançar. Lembrando que a GMX já tem mais de U$S 400 milhões em captação de mercado, enquanto a MVX possui cerca de U$S 4 milhões, o que significa que ainda existe muito espaço para ela crescer.
Raydium (RAY)
A Raydium é uma exchange descentralizada na rede da Solana. A Solana conseguiu se estabelecer como um protocolo de primeira camada, se descolando totalmente da FTX, mantendo desenvolvedores e aplicativos, desenhando um futuro promissor para seu ecossistema.
Um indicativo disso, por exemplo, é o Total Value Locked (TVL) da Solana, que aumentou 18% no último mês, enquanto os principais concorrentes despencaram. E, certamente, quanto mais volume houver na rede da Solana, mais volume transacionado haverá na Raydium e em todas as outras exchanges descentralizadas.
Wilder World (WILD)
O Wilder World é um jogo em um metaverso próprio que vem sendo construído há mais de três anos. Villa considera este um dos dois melhores jogos AAA, ou seja, de alta qualidade, com refinamento tecnológico e bastante complexo, muito similar aos jogos de PS e Xbox. Dentro do jogo tudo é NFT, ou seja, tudo pode ser transacionado, e é possível entrar e sair do jogo independentemente de ser jogador ou não, executando transações de finanças descentralizadas.
Lossless (LSS)
A Lossless é um protocolo para evitar perda de dinheiro. Quando os outros protocolos implementam a solução da Lossless, eles ganham uma camada a mais de segurança.
Um exemplo é a plataforma de DeFi Curve Finance, que recentemente sofreu vários ataques hackers. Caso a Curve houvesse implementado os protocolos da Lossless em todos os seus pulls, não teria sofrido nenhum tipo de perda. A própria Curve utilizou o protocolo da Lossless no passado e evitou um hack de U$S 9 milhões.
E como a Lossless consegue evitar esse tipo de ataque? Qualquer transação suspeita, a depender das variáveis que você implementou no contrato inteligente do projeto, passa primeiro pelo protocolo da Lossless e, para seguir adiante, precisa de duas ou três assinaturas: uma da Lossless, outra do próprio projeto e a última dos tokens holders da Lossless, do contrário, a transação fica dentro da Lossless e é possível recuperar todo o dinheiro que seria possivelmente drenado por um hacker. E, apesar de a solução já ter salvado milhões de dólares ao longo dos anos, segue sendo uma ferramenta pouco utilizada.
PAID Network (PAID)
A PAID é um launchpad, ou seja, uma plataforma de lançamento de novos projetos. Com o fim do bear market e o início dessa longa caminhada até o bull market, previsto para 2025, esses projetos que já possuem um histórico positivo de lançamentos de projetos do bull market anterior vão, sem dúvida, ter uma apreciação boa no preço no futuro.