segunda, 25 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Países que mais investem em criptomoedas

Saiba quais impacto esses ativos causam na economia global e nações que lideram corrida pela adoção e investimento na modalidade

sexta, 13 de outubro, 2023 - 11:34

Redação MyCryptoChannel

As criptomoedas, lideradas pelo Bitcoin (BTC), cresceram em popularidade e relevância nos últimos anos. Além de serem vistas como uma forma inovadora de investimento, elas moldam o cenário financeiro global.

 

Neste texto, examinaremos os países que mais investem em criptomoedas e exploraremos os fatores que impulsionam essa tendência, usando referências teóricas relevantes para embasar nossas análises.

 

Crescimento das criptomoedas

O conceito de criptomoedas, baseado em tecnologia blockchain, foi introduzido por Satoshi Nakamoto em 2008 com a criação do Bitcoin. Desde então, um ecossistema diversificado de milhares de criptos emergiu, cada uma com suas características únicas e aplicações.

 

O crescimento dos criptoativos pode ser explicado pelo "Efeito de Rede" (Metcalfe's Law, em inglês), onde o valor de uma rede é proporcional ao número do número de seus usuários. Quanto mais pessoas e empresas adotam criptomoedas, maior é seu valor e utilidade.

 

Países líderes em investimentos em criptomoedas

Estados Unidos: Como o epicentro financeiro global, os Estados Unidos lideram o caminho do investimento em criptomoedas. O país abriga uma variedade de exchanges e empresas inovadoras, além de contar com regulamentações que estimulam o crescimento desse mercado.

 

China: Apesar das proibições e restrições recentes, a China é um dos maiores investidores em criptomoedas. O país trabalha no desenvolvimento de sua própria moeda digital, o yuan digital, e está envolvido na mineração desses ativos.

 

Japão: O Japão tem uma postura pró-criptomoeda, regulamentando e legalizando o uso de criptos como meio de pagamento. Isso contribuiu para um aumento significativo na adoção e investimento nessa modalidade de ativo no país.

 

Suíça: A Suíça é conhecida por sua abordagem amigável às criptomoedas e blockchain. O país tem uma forte presença de empresas e atrai investidores de todo o mundo.

 

Impacto econômico e regulatório

O aumento dos investimentos em criptomoedas tem consequências significativas no cenário econômico global. Os governos e reguladores enfrentam o desafio de equilibrar a inovação financeira com a segurança e a proteção dos investidores.

 

A teoria do "Efeito de Escala" (Scale Effect, em inglês) sugere que o crescimento das criptomoedas pode ser acompanhado por desafios regulatórios crescentes, à medida que as criptos afetam a economia convencional.

 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.