sábado, 07 de setembro, 2024

Phishing

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Phishing com tema de criptomoeda aumenta 40% em um ano, alerta Kaspersky

Apesar dos problemas que esses ativos passaram nos últimos meses, algumas pessoas buscam enriquecimento fácil; educação do investidor é chave para combater problema

sexta, 21 de abril, 2023 - 16:00

Redação MyCryptoChannel

Os sistemas antiphishing da Kaspersky bloquearam, em 2022, cinco milhões de mensagens fraudulentas que usavam como disfarce o tema de criptomoeda, um aumento de 40% em comparação com o ano anterior. Por outro lado, houve uma queda na detecção de ameaças financeiras tradicionais, como malware financeiro direcionado a bancos. Essas constatações fazem parte do último relatório sobre ameaças financeiras da empresa.

No último ano, as mensagens fraudulentas (phishing) usando temas de criptomoeda aumentaram 40% em relação ao ano anterior. Foram 5.040.520 de bloqueios em 2022 contra 3.596.437 em 2021. Esse aumento poderia ser parcialmente explicado pelo caos ocorrido no mercado de criptomoedas no ano passado.

Ainda não está claro se essa tendência permanecerá, isso dependerá da confiança das pessoas com as criptomoedas. Os dados do relatório estão correlacionados com a experiência dos usuários com relação às ameaças online. No início do ano, uma pesquisa da Kaspersky mostrou que um em cada sete pessoas entrevistadas foi vítima de phishing relacionado a criptomoeda.

Muitos grupos que atuavam nessa área mudaram para operar ataques de ransomware, pois estes se tornaram muito lucrativo. Mas é importante destacar que, no Brasil, mais de 90% dos malware criados no país têm foco financeiro e eles não mudaram esse objetivo. A única “mudança” que que as criptomoedas e carteiras digitais foram adicionadas como alvos desses golpes financeiros já fazem parte do dia a dia do brasileiro”, avalia Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.

Criptomoedas

Polygon substitui token MATIC pelo novo token POL nesta quarta-feira; saiba tudo

A migração para o token POL marca uma nova fase na estratégia da Polygon, estabelecendo-se como uma "rede de redes"

terça, 03 de setembro, 2024 - 19:19

Redação MyCryptoChannel

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A Polygon Labs irá realizar uma transição em sua plataforma, com a substituição do token MATIC pelo novo token POL na quarta-feira (4). Essa migração faz parte da estratégia da Polygon para se estabelecer como uma "rede de redes".  

A mudança para o token POL começou a ser testada em 17 de julho em uma rede de teste, onde possíveis problemas como bugs e vulnerabilidades foram identificados e corrigidos.  

O POL é considerado um "token de 3ª geração", sucedendo o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), e desempenhará um papel importante na blockchain de Prova de Participação (PoS) da Polygon.  

A troca do MATIC para POL ocorrerá automaticamente, sem necessidade de intervenção direta dos usuários, segundo a Polygon. No entanto, ajustes nas configurações de chamada de procedimento remoto nas carteiras podem ser necessários para que os tokens sejam exibidos corretamente como POL. 

Para usuários que mantêm MATIC na rede Ethereum, em plataformas zkEVM ou em exchanges centralizadas, algumas medidas adicionais podem ser necessárias: 

  • Rede Ethereum: A migração pode ser feita enviando os tokens MATIC para um contrato de migração específico ou usando exchanges descentralizadas (DEXs). 
  • zkEVMs: Será necessário conectar os tokens à blockchain do Ethereum e seguir as instruções fornecidas ou utilizar um agregador DEX para zkEVMs. 
  • Exchanges centralizadas: Cada corretora está lidando com a migração de maneira particular 

No caso do Brasil, algumas exchanges estão adotando as seguintes abordagens:  

  • Mercado Bitcoin (MB): Os usuários terão que vender seus tokens MATIC e comprar POL, que já está disponível na plataforma. 
  • Foxbit: A exchange vai realizar a conversão automática de MATIC para POL e já divulgou um cronograma de migração. O processo de migração começará em 04 de setembro, com previsão de retomada das negociações com POL em 16 de setembro. 
  • Nubank: O banco digital informou que está tomando medidas para minimizar os impactos da migração, mas ainda não esclareceu detalhes específicos sobre o processo em sua plataforma. 

Criptomoedas

Telegram revela US$ 400 milhões em criptoativos enquanto fundador enfrenta acusações na França

Apesar da prisão de Pavel Durov, o Telegram divulga seu montante em criptoativos e revela que 40% da receita anual vem de criptomoedas

sexta, 30 de agosto, 2024 - 17:50

Redação MyCryptoChannel

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Em momento conturbado para o aplicativo de mensagens Telegram, com a prisão do fundador Pavel Durov, a plataforma revelou o montante em criptoativos. Segundo um relatório do Financial Times, o Telegram possui US$ 400 milhões em ativos digitais e cerca de 40% de sua receita anual vem de atividades relacionadas a criptomoedas. 

A maior parte dessa receita vem de duas fontes principais: a "carteira integrada", que permite aos usuários comprarem, vender e armazenar criptomoedas diretamente dentro do app, e a venda de itens colecionáveis, como nomes de usuário exclusivos e números de telefone virtuais. Essa última atividade gera uma receita para o Telegram, que cobra uma taxa por cada transação. 

“A receita relacionada é reconhecida em um ponto no tempo quando o item colecionável é atribuído ao usuário. O Grupo também permite a venda de itens colecionáveis entre usuários e recebe a taxa para facilitar a venda", afirmou o relatório sobre a venda de itens colecionáveis. 

O relatório também revela que o Telegram vendeu uma grande quantidade de Toncoin, a criptomoeda nativa do blockchain TON, antes da queda no preço. Atualmente o token é negociado em US$ 5,34 com queda de 21% na semana, segundo o CoinMarketCap.  

Com base nessas informações, o Financial Times estima que o Telegram vale pelo menos US$ 30 bilhões. No entanto, o sucesso da plataforma ainda enfrenta problemas. O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, enfrenta acusações na França por supostamente facilitar atividades ilícitas através da plataforma.