quinta, 28 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Polícia Federal realiza apreensão de suspeitos de praticar lavagem de dinheiro com criptomoedas

Operação aconteceu no Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul

quinta, 13 de julho, 2023 - 14:36

Redação MyCryptoChannel

Na quarta (12), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Bahamut, com a intenção de combater a prática de lavagem de dinheiro proveniente do tráfico internacional de entorpecentes e outros crimes. Essas atividades envolveriam a criação de empresas fictícias e o uso de criptomoedas. Os suspeitos teriam movimentado mais de R$ 2 bilhões desde 2017.

Mais de 80 agentes da PF participaram da operação, que cumpriram 11 mandados de prisão preventiva e 29 mandados de busca e apreensão, emitidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Foram aprendidos oito sírios suspeitos de envolvimento no esquema. A ação aconteceu nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 

A Justiça também ordenou o confisco de bens e valores pertencentes aos investigados, incluindo laranjas e empresas fictícias utilizadas para ocultar patrimônio ilícito. No total, foi determinado o bloqueio de aproximadamente R$ 250 milhões, além da apreensão de bens móveis e imóveis. Essa investigação é um desdobramento das Operações Tamoios e Brutium do Rio de Janeiro de 2021 e 2022. 

Segundo a Polícia Federal, os dois grupos operavam de forma semelhante e eram comandados por estrangeiros. Em comunicado, a PF afirmou que esses grupos forneciam apoio financeiro por meio da lavagem de dinheiro aos envolvidos no tráfico de drogas.

Também foram identificadas transações financeiras e negociações envolvendo o Brasil e países da Europa, América do Norte e América do Sul. Além de transações suspeitas por meio de empresas inexistentes, a Polícia Federal também descobriu que os grupos criminosos ofereciam serviços de lavagem de dinheiro por meio de criptomoedas.

 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.