Além da regulamentação, acredito que a democratização da informação de maneira simplificada também podem ajudar a aumentar a confiança das mulheres em investir em criptoativos. Bem como, a criação de comunidades inclusivas, a promoção de programas de capacitação e mentoria para mulheres e o reconhecimento de líderes femininas no setor também são importantes para criar um ambiente mais diverso e inclusivo que converse com esse público.
Se instituições financeiras tradicionais começarem a oferecer opções de investimento em criptoativos, isso também poderia tornar mais fácil e acessível para as mulheres investir nesse mercado.
No entanto, é importante destacar que apenas a entrada de instituições financeiras nesse mercado não é suficiente para garantir a equidade de gênero.
É preciso que essas instituições e as da nova economia digital também promovam a inclusão e diversidade, criando iniciativas para mulheres e oportunidades de capacitação e educação sobre criptoativos. Bem como, reconhecer e valorizar as mulheres como investidoras e criadoras de negócios, promovendo a igualdade de oportunidades e combatendo a discriminação de gênero.
É natural, portanto, que mulheres não sejam atraídas por ativos caracterizados por alto risco e alta recompensa, como é o caso das moedas digitais. Soma-se à volatilidade o fato do mercado cripto, até então, não possuir regras claras, avalia Inaiara Florêncio, Head de Conteúdo e Marketing de Influência do Mercado Bitcoin (MB).