sexta, 22 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Prosegur Crypto e Minos Global lançam parceria para criar uma solução voltada à gestão de cripto

Acordo impulsionará crescimento da tecnologia de criptoativos no setor financeiro, permitindo que bancos e outras instituições financeiras ofereçam experiência completa e personalizada

quarta, 31 de maio, 2023 - 16:46

Redação MyCryptoChannel

A Prosegur Crypto, serviço de custódia de criptomoedas da Prosegur Cash, e a Minos Global, especializada na prestação de serviços em criptomoedas, anunciam um acordo global no lançamento de uma plataforma integrada de compra e custódia de criptoativos voltada para clientes institucionais.

A parceria ocorre em um momento importante para o setor que tem evoluído rapidamente, principalmente na Europa, com a recente aprovação da regulamentação dos Mercados de Ativos Digitais (Markets in Crypto-Assets, ou MiCA) da União Europeia, que estabeleceu padrões para a proteção dos investidores.

Com a Prosegur Crypto, traremos nossa experiência em custódia e segurança avançada aliada a melhor tecnologia de armazenamento a frio para garantir que os ativos digitais estejam protegidos o tempo todo", comenta José Ángel Fernández, Executive Chairman da Prosegur Crypto e Diretor Corporativo de Inovação da Prosegur Cash, sobre a importância da parceria.

O acordo entre as duas empresas permitirá a criação de uma plataforma às instituições financeiras para a gestão de criptoativos, impulsionando o crescimento da tecnologia de criptoativos no setor financeiro, permitindo que bancos e outras instituições financeiras ofereçam uma experiência completa e personalizada aos seus clientes, dentro de todos os requisitos regulatórios da MiCA.

Além disso, como parte do acordo, a Prosegur Cash, fez um investimento estratégico na Minos Global, que demonstra a confiança da Prosegur Crypto no modelo de negócios da empresa e amplia sua colaboração no desenvolvimento de soluções de compra e custódia de criptoativos para a próxima geração.

Já para Alfonso Ayuso, CEO da Minos Global, "a empresa contribuirá com sua experiência em compra e venda de criptomoedas, além de sua plataforma avançada de negociação, que permite aos clientes comprar e vender criptoativos de forma eficiente, com a capacidade de fornecer custódia a quente, possibilitando aos clientes realizar transações mais rápidas e fluidas na plataforma".

A plataforma já está em pleno funcionamento e oferece uma solução de compra e custódia de criptoativos completa e escalável que atende às necessidades de investidores institucionais em todo o mundo. Os benefícios permitem que os clientes experimentem criptoativos de maneira prática e segura, além de aproveitarem todo o seu potencial no sistema financeiro.

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.