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Proteja seus investimentos: alerta de Tom Brady após prejuízo com FTX

Caio Villa, CIO da Uniera, traz conselhos para se proteger nesses e em outros casos

quarta, 02 de agosto, 2023 - 10:07

Ana Beatriz Rodrigues

Tom Brady vem ao Brasil para participar da Expert XP em setembro de 2023, um dos maiores festivais de investimento que acontece no Brasil. Considerado o maior jogador da história da NFL, liga de futebol americano dos Estados Unidos, Brady também tem uma trajetória no mundo dos investimentos, contando com sucessos das marcas BRADY e TB12, além da produtora 199 Productions.

Mesmo com todas essas vitórias dentro e fora dos campos, o atleta se viu em uma situação complicada no setor dos negócios após a quebra da FTX. Brady e sua ex-esposa Gisele Bündchen perderam US$ 48 milhões com o colapso da exchange. Porém, o prejuízo é sobre as ações da empresa, já que o casal se tornou acionistas após um contrato de 2021. 

O jogador possuía 1,1 milhão de ações, enquanto Gisele tinha 686 mil. Além disso, o casal era embaixador da corretora e apareceram em várias propagandas. Por isso, hoje são processados por investidores que se sentiram enganados.

Relembre o caso da FTX 

O caso da FTX marcou o mercado das criptomoedas no ano passado, mas ainda possui desdobramentos. A exchange de Sam Bankman-Fried era considerada a segunda maior corretora do mundo, ficando atrás apenas da Binance. Após a divulgação da receita da Alameda Research, fundada pelo mesmo empresário, revelou que a empresa possuía cerca de 25% do seu patrimônio era em FTX Token (FTT). 

Desse modo, os detentores dos tokens se preocuparam em vender seus ativos e recuperar seus recursos. Depois da solicitação de cerca de US$ 6 bilhões para resgate, a FTX não conseguiu atender todos os pedidos. Na mesma semana, a FTX entrou com pedido de falência nos Estados Unidos e o CEO da empresa renunciou ao cargo. 

O CIO da Uniera, Caio Villa, afirmou que devido rastreabilidade do mundo cripto era possível saber o que aconteceria com a FTX. Para ele, “graças à blockchain era bem óbvio” que a quebra poderia acontecer”. 

Como se proteger? 

Mesmo que o caso do Tom Brady não seja específico sobre investimentos com criptomoedas, Villa alerta sobre os cuidados necessários para negociações com os ativos digitais. Manter os ativos em uma carteira fria (Hard Wallet), pois será impossível de ser acessada, e autenticação de dois fatores em celulares diferentes, para não arriscar ser roubado são ensinamentos importantes para os iniciantes no mundo critpto. 

O investidor também alerta para quando houver transações em exchanges descentralizadas, é preciso tomar cuidado com “endereço do contrato e verificar em sites como CoinMarketCap”. Ele também explica que caso alguém ofereça rentabilidade garantida com investimentos criptos, é preciso recuar, já que não existe essa possibilidade e possivelmente se trata de um golpe.

CIO da Uniera destaca que nesse e em todos os casos é preciso “estar ciente dos riscos” com os investimentos, além de estar confortável com a situação. “Obviamente em qualquer mercado de renda variável, sejam ações ou cripto, você tem uma possível recompensa maior, porém você está tomando um risco maior.”, complementa Villa.

É importante ressaltar que o mercado cripto é “100% rastreável”, logo se prevenir se torna mais fácil. Caso aconteça algum crime ou golpe, é preciso recorrer e lembrar que cada caso precisa de uma ação diferente para ser resolvido.

 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.