sexta, 29 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Quais impactos do BCB como regulador do mercado de criptoativos?

Especialista explica no que se aplicam as novas medidas e afirma que a regulamentação preserva investidores e minimiza riscos

domingo, 18 de junho, 2023 - 14:00

Redação MyCryptoChannel

O Governo Federal publicou na última quarta-feira (16) - uma semana antes da entrada em vigor do Marco Legal dos Criptoativos (Lei nº 14.478/2022) – um decreto que confere ao Banco Central do Brasil (BCB) autoridade para disciplinar e fiscalizar o funcionamento das prestadoras de serviços de ativos virtuais no país.

Segundo Luciana Simões, sócia do b/luz, escritório ranqueado pela Leader’s League como Leading Firm em Blockchain & Cryptocurrency.

A medida é um passo importante na direção de ampliar e garantir a segurança jurídica do mercado de criptoativos, com o BCB trabalhando ativamente para definir os rumos que as empresas terão de tomar para prevenir crimes como lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo, evasão de divisas e outros crimes financeiros”.

Entre as novas medidas, estão atribuídas regras de coleta e verificação de informações de clientes (Know Your Clients – KYC), para dar mais transparência sobre origem do dinheiro, capacidade financeira e fundamento econômico das transações. Regras de governança e avaliação de riscos também são abordadas no Decreto.

Reforçando o indicado no parágrafo único do art. 1º do Marco Legal, no sentido de manutenção da competência da CVM sobre os ativos representativos de valores mobiliários, o Decreto prevê expressamente que este não se aplica aos ativos representativos de valores mobiliários sujeitos ao regime da Lei nº 6.38576, de 7 de dezembro de 1976.

É importante registrar que o papel da CVM não se restringe à regulação do regime das ofertas públicas dos criptoativos e nem às regras e procedimentos na intermediação de operações realizadas com valores mobiliários em mercados regulamentados.

Como fora registrado pelo próprio Presidente da CVM, João Pedro Nascimento, na sabatina sobre o Decreto, caso as exchanges desejem realizar operações no mercado secundário, além da autorização como intermediário pelo BCB, devem também ser autorizadas pela CVM para atuar como entidades administradoras de mercados organizados, nos termos da Resolução CVM nº 135.

Com o Decreto, o mercado de criptoativos Brasil se mostra cada vez mais promissor e seguro, pois ao tempo em que define de forma clara quais as responsabilidades e encargos regulatórios para as exchanges e demais prestadores de serviços internacionais que desejam operar segundo a regulamentação, preserva os investidores e minimiza riscos ao Sistema Financeiro Nacional”, complementa Luciana. 

 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.