quarta, 27 de novembro, 2024

Worldcoin

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Quênia suspende operações da Worldcoin (WDC) por preocupações com segurança pública

Secretário do Gabinete do Interior do país destaca a necessidade de garantias para a integridade das transações financeiras

domingo, 06 de agosto, 2023 - 12:00

Redação MyCryptoChannel

O governo da Quênia tomou a decisão de suspender as operações da Worldcoin (WDC) em seu território pelas preocupações com a segurança pública. O anúncio foi feito pelo secretário do Gabinete do Interior do país, Kithure Kindiki, que informou que será fundamental a garantia das “integridade das transações financeiras envolvendo um número tão grande de cidadãos sejam fornecidas de forma satisfatória” das operações no país. 

Kindiki destacou que as atividades relacionadas à criptomoeda só será permitida no país quando os órgãos públicos garantam a confiabilidade do produto, não fornecendo riscos para a população. Ele ainda ressaltou que as garantias necessárias devem ser fornecidas desde o início para evitar quaisquer problemas futuros.

No comunicado publicado no Facebook, o secretário também advertiu que qualquer pessoa física ou jurídica encontrada envolvida com as atividades da Worldcoin no país enfrentará as devidas ações legais conforme necessário.

A Worldcoin, lançada em 24 de julho, possui uma ferramenta diferente. Com o Orb, uma esfera metálica, os usuários fornecem varreduras de íris para obter uma identificação digital conhecida como "World ID". Essa identificação permiti para distinguir humanos de bots. Em alguns países, os usuários recebem recompensas em criptomoeda como parte de uma iniciativa para estabelecer "acesso universal à economia global", como o Brasil com Orbs espalhados na capital paulista. 

Essa identificação digital por uma empresa privada é uma preocupação de segurança para alguns governos no mundo, como o do Quênia. Na semana passada, o Information Commissioner's Office (ICO) do Reino Unido também anunciou que conduzirá investigações sobre o projeto da Worldcoin. 

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.