quarta, 27 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Regulador de Hong Kong adverte sobre atividades ilícitas em trocas de criptomoedas não licenciadas

Iniciativa é parte de abordagem mais ampla para supervisionar e regulamentar o setor

segunda, 07 de agosto, 2023 - 11:49

Redação MyCryptoChannel

A Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong (SFC) emitiu um alerta contundente contra plataformas de negociação de criptomoedas não licenciadas que estão envolvidas em "práticas impróprias" e advertiu que a realização de atividades não licenciadas no setor é considerada uma "ofensa criminal" na cidade.

Em um comunicado oficial, a SFC revelou que algumas plataformas de negociação têm alegado ter submetido solicitações de licença ao órgão regulador quando, na realidade, não o fizeram. Tal conduta é considerada inaceitável e será tratada como uma ofensa grave. Segundo as leis em vigor, é crime fazer declarações fraudulentas ou imprudentes para enganar outros investidores e induzi-los a negociar ativos virtuais.

Além disso, o regulador de valores mobiliários também enfatizou que os requerentes de licença que violarem os regulamentos relevantes durante um período de transição não poderão obter a licença necessária para operar no mercado de criptomoedas.

Essa advertência se torna ainda mais relevante em um contexto em que o mercado de criptomoedas tem testemunhado um aumento significativo no número de investidores e na popularidade das moedas digitais. Com o crescente interesse e participação nesse mercado, a SFC está determinada a proteger os investidores e garantir que as operações ocorram de acordo com as regulamentações e leis aplicáveis.

Os investidores e usuários de criptomoedas em Hong Kong são aconselhados a realizar transações apenas em plataformas de negociação que possuam a devida licença da SFC. Isso é crucial para garantir a segurança dos ativos e evitar possíveis problemas legais.

Essa iniciativa é parte de uma abordagem mais ampla para supervisionar e regulamentar o setor de criptomoedas, buscando garantir a integridade do mercado e proteger os interesses dos investidores.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.