sábado, 23 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Relação entre Bitcoin e Ethereum apresenta ganhos de 2% na semana e indica mudança de tendência

Durante últimos sete dias, ETH registrou aumento constante em sua relação com o BTC, contrariando expectativas dos investidores

quarta, 23 de agosto, 2023 - 09:01

Carlos Borges

Nos últimos sete dias, a relação entre as duas principais criptomoedas, Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), surpreendeu o mercado ao registrar um aumento de mais de 2%, desafiando a tendência histórica de perdas durante períodos de aversão ao risco. Esse contraste chama a atenção dos investidores e analistas, sugerindo uma possível mudança de cenário para esses ativos digitais.

 

Diferente de suas quedas frequentes quando os mercados tradicionais enfrentam incertezas, o ETH conseguiu manter-se resiliente, o que pode indicar uma maior aceitação e maturidade dessa criptomoeda. Durante a última semana, o Ethereum registrou um aumento constante em sua relação com o BTC, contrariando as expectativas dos investidores que geralmente consideram o Bitcoin como um ativo mais seguro em tempos de turbulência financeira.

 

Uma análise mais profunda revela que as opções de venda do Ethereum, com datas de vencimento tanto no curto quanto no longo prazo, continuam sendo negociadas com prêmio em relação às opções de compra. Esse cenário sugere que persiste uma especulação considerável em relação a uma possível queda no preço do ETH. Os investidores ainda parecem cautelosos quanto à trajetória futura dessa criptomoeda, apesar do recente aumento em sua relação com o Bitcoin.

 

No entanto, é interessante notar que a tendência oposta é observada no mercado de opções para o BTC. As chamadas de longo prazo para o ativo estão em evidência, indicando uma confiança crescente de que a principal criptomoeda do mercado poderia ser a primeira a se beneficiar de uma eventual reviravolta positiva no cenário macroeconômico. Isso pode sugerir que os investidores estão vendo o Bitcoin como um refúgio seguro e uma possível reserva de valor em meio a um ambiente econômico volátil.

 

À medida que as criptomoedas continuam a se integrar aos mercados financeiros tradicionais, é fundamental acompanhar de perto os movimentos e as tendências em relação a essas criptomoedas. A recente valorização da relação de BTC e ETH pode ser um indício de mudanças mais amplas no cenário das criptomoedas e da economia global.

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.