domingo, 24 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Robinhood se prepara para expandir serviços de negociação de criptomoedas na União Europeia

Após queda nas receitas, empresa busca novos mercados para seus serviços de corretagem de criptos

quarta, 08 de novembro, 2023 - 09:54

Redação MyCryptoChannel

O aplicativo de negociação Robinhood se prepara para levar seus serviços de negociação de criptomoedas para a União Europeia e abrir operações de corretagem no Reino Unido nas próximas semanas. A plataforma, conhecida por sua abordagem inovadora no mercado financeiro, atualmente oferece serviços de corretagem de criptos exclusivamente nos Estados Unidos, mas busca agora conquistar novos territórios.

 

Robinhood já oferece suporte para a negociação de uma variedade de criptoativos nos Estados Unidos, incluindo Bitcoin (BTC), Chainlink (LINK), Dogecoin (DOGE), Ethereum (ETH) e USDC (USDC), conforme informado em seu site. No entanto, a empresa tomou a decisão de encerrar o suporte a Cardano (ADA), Polygon (MATIC) e Solana (SOL) em junho.

 

Essa medida foi tomada após a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) entrar com uma reclamação legal contra gigantes do setor, como Binance e Coinbase, alegando que esses ativos eram títulos não registrados.

 

O último relatório trimestral da Robinhood Markets, Inc. revelou um cenário misto para a empresa. A receita baseada em transações sofreu uma queda de 11% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 185 milhões. Esse declínio pode ser atribuído a uma queda significativa de 55% nas receitas de criptomoedas, que alcançaram US$ 23 milhões. Essa diminuição se deveu a uma redução nos volumes de negociação.

 

No entanto, a empresa relatou um aumento de 29% na receita líquida total, chegando a US$ 467 milhões. Mesmo assim, esse número ficou abaixo das estimativas dos analistas, contribuindo para a queda no preço das ações da empresa.

 

A decisão de expandir para a União Europeia e o Reino Unido surge após os resultados do terceiro trimestre da empresa fintech, que desencadearam uma queda de aproximadamente 10% no preço das ações da Robinhood, caindo de US$ 9,76 para US$ 8,82 nas negociações após o expediente, de acordo com dados do TradingView. Atualmente, as ações da Robinhood são negociadas a US$ 9,02 no pré-mercado.

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.