sexta, 22 de novembro, 2024

Criptomoedas

A+ A-

Ronaldinho Gaúcho volta ao campo das criptomoedas e gera controvérsia

Ex-jogador acumula série de fracassos e polêmicas envolvendo pirâmides financeiras

terça, 25 de junho, 2024 - 14:19

Redação MyCryptoChannel

Na tarde do último domingo (23), Ronaldinho Gaúcho, ex-jogador de futebol, voltou a movimentar o mercado de criptomoedas com uma postagem em sua conta no X, antigo Twitter: “É hora da cripto ir ao mainstream, quem está comigo?”.  

Conhecido tanto por seu histórico no esporte quanto por sua participação em projetos de investimento, Ronaldinho acumula uma série de promoções que acabaram em fracassos ou foram classificadas como pirâmides financeiras. 

Pelo menos nos últimos cinco anos, o ex-jogador já se envolveu em mais de seis projetos que não obtiveram sucesso. Em 2018, ele anunciou sua própria criptomoeda, a Ronaldinho Soccer Coin (RSC), que nunca foi lançada oficialmente.  

Desde então, o ex-jogador se envolveu em diversas polêmicas, promovendo negócios que posteriormente foram identificados como golpes, como LBLV, Airbit Club e 18K Ronaldinho.  

Porém, esse post do bruxo, apelido que recebeu no futebol, levou a analistas se pronunciarem sobre o assunto. Respondendo a postagem de Ronaldinho, ZachXBT, um conhecido "detetive" do mercado de criptomoedas no X, questionou o ex-jogador. 

 “Isso é uma tradução de que você está falido de novo? Caso você tenha esquecido, aqui estão todos os projetos de criptomoedas que você bombeou e abandonou ao longo dos anos”, afirmou ZachXBT que mencionou vários esquemas promovidos pelo ex-jogador, incluindo a LBLV, que deixou muitas vítimas no Brasil com sua plataforma de forex. 

No ano passado, a 18K Ronaldinho foi uma das 13 empresas indicadas no relatório final da CPI das Criptomoedas. Durante o auge das denúncias, a empresa prometia um retorno financeiro de 400% em um ano, com rendimentos diários de 2%, atraindo investidores com a imagem de Ronaldinho.  

Os supostos rendimentos viriam de operações de arbitragem com criptomoedas e investimentos em bolsa de valores. No entanto, para não ser classificada como pirâmide, a 18K utilizava relógios da 18k Watches como produto. Em depoimento à CPI, Ronaldinho declarou: “Nunca foi autorizado que a 18k Ronaldinho utilizasse meu nome e minha imagem ou apelido na razão social da empresa. Fui vítima” 

Em fevereiro de 2024, em um processo envolvendo a 18K Ronaldinho, a Justiça de São Paulo absolveu Ronaldinho. Além disso, os responsáveis pela empresa foram condenados a restituírem ao autor do processo os R$ 14,4 mil investidos e pagar uma indenização por danos morais de R$ 20 mil. 

 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.