quinta, 28 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Salários em criptomoedas: nova fronteira na economia digital

Para auxiliar empresas nessa transição, soluções como wallets corporativas se tornaram uma ferramenta segura para que empresas efetuem pagamentos

sábado, 01 de julho, 2023 - 14:00

Redação MyCryptoChannel

O uso de criptomoedas para pagamento de salários está em ascensão, com um aumento significativo de 2% para 5% nos últimos seis meses de 2021 e nos primeiros meses de 2022, segundo pesquisa da Deel. A América Latina, incluindo o Brasil, lidera esse movimento, representando dois terços (67%) desse uso.

Para auxiliar as empresas nessa transição, soluções como as wallets corporativas da CoinsPaid se tornaram uma ferramenta segura para que as empresas paguem salários em criptomoedas. Com essa opção, os funcionários conseguem efetuar transações mais rápidas e redução de custos associados a intermediários financeiros.

As empresas, principalmente as do setor de tecnologia, estão começando a oferecer a seus funcionários a opção de receber parte ou a totalidade do salário em criptomoedas. Acredita-se que isso não apenas permitirá maior flexibilidade financeira, mas também posicionará a empresa como inovadora e progressista no ambiente corporativo digital. A CoinsPaid, um dos principais ecossistemas de processamento de pagamentos em criptomoedas, já oferece essa possibilidade aos seus funcionários.

"Na CoinsPaid, vemos a opção de receber salários em criptomoedas como algo positivo, pois também oferece proteção contra a alta inflação em alguns países. Além disso, faz parte do compromisso da empresa promover a descentralização financeira e reduzir os custos da folha de pagamento dos funcionários localizados em diferentes países", afirma Estefano Debernardi, gerente de desenvolvimento de negócios da CoinsPaid.

Ainda, segundo Estefano, a integração com os sistemas de pagamento existentes nas empresas também facilita o processo de pagamento de salários em criptomoedas.

Os empregadores podem conectar a wallet corporativa aos seus sistemas de folha de pagamento, automatizando o processo e garantindo a precisão dos pagamentos. Além disso, a capacidade de gerar relatórios e análises detalhadas ajuda as empresas a fornecer aos funcionários uma opção moderna de folha de pagamento, aproveitando com eficiência os benefícios das criptomoedas, além de rastrear e manter registros contábeis adequados".

Uma das razões para o aumento do uso de criptomoedas como forma de pagamento de salários é a crescente aceitação global dessas moedas com empresas como Tesla e Microsoft já aceitando o Bitcoin como método de pagamento. Além disso, o Bitcoin se tornou a moeda preferida de aproximadamente 64% dos trabalhadores remotos na LATAM, ainda segundo pesquisa da Deel.

Outro motivo são os baixos custos de transação e velocidade ao fazer uma transferência internacional. "As criptomoedas se tornaram uma alternativa rápida e prática de pagar funcionários por evitar longos processos e custos de uma transferência internacional, além de ser um atrativo para empresas ao recrutar talentos em países com alta inflação", comenta Estefano.

A regulamentação é outro fator-chave nesse debate. Embora muitos países ainda estejam formulando suas diretrizes em relação às criptomoedas, alguns, como a Suíça, já possuem regulamentações claras que permitem o pagamento de salários em criptomoedas.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.