domingo, 24 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Solana (SOL) valoriza mais de 50% em duas semanas, e Coinbase impulsiona na Nasdaq

Análise do delta de volume acumulado (CVD) revela entrada líquida de capital e possível influência institucional na criptomoeda

sexta, 03 de novembro, 2023 - 08:26

Redação MyCryptoChannel

Solana (SOL) experimenta um notável aumento de mais de 50% em seu valor nas últimas duas semanas, e dados rastreados pela empresa francesa Kaiko apontam a listagem da bolsa de ativos digitais Coinbase na Nasdaq como uma influência significativa por trás dessa ascensão.

 

O CVD da SOL aumentou na Coinbase.  (Kaiko)

 

Ascensão de Solana

Desde 25 de outubro, o delta de volume acumulado (CVD) da SOL registra um aumento de quase US$ 1 milhão na Coinbase, indicando uma entrada líquida de capital. Enquanto isso, as métricas CVD na Binance e Kraken também se tornaram positivas no início desta semana. No entanto, na bolsa sul-coreana Upbit, o CVD mantém um sinal negativo com uma tendência decrescente nas últimas duas semanas.

 

Compreendendo CVD

O delta de volume acumulado (CVD) é uma métrica que rastreia a diferença líquida entre os volumes de compra e venda ao longo do tempo. Ela fornece uma visão contínua das pressões de alta ou baixa no mercado, com valores positivos indicando um excesso de volume de compra, enquanto valores negativos sugerem o contrário.

 

Possível influência institucional

Riyad Carey, analista da Kaiko, observou que o tamanho médio dos pedidos na Coinbase tem sido mais significativo do que em outras bolsas, sugerindo a possibilidade de instituições realizando lances pela SOL por meio da bolsa listada na Nasdaq. Essa observação levanta a questão de se investidores institucionais exercem influência no aumento do valor da moeda.

 

VanEck e previsão otimista

A liderança da Coinbase acontece após a divulgação de um relatório pela VanEck, um gestor de ativos institucionais de vários bilhões de dólares, que delineia um cenário otimista para a criptomoeda. O relatório detalha um possível cenário de alta que poderia elevar o preço de Solana para até US$ 3,2 mil até 2030.

 

Essa previsão otimista se baseia na perspectiva de que SOL poderá se tornar o primeiro blockchain a acomodar aplicações com mais de 100 milhões de usuários, indicando o potencial de crescimento e sua importância no cenário das criptos.

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%. 

Criptomoedas

B3 Digitas e Dimensa firmam parceria para expandir investimentos em criptomoedas no Brasil

Colaboração quer aumentar o interesse em criptomoedas como ativos de investimento, seguindo as novas regulamentações da CVM

quarta, 13 de novembro, 2024 - 17:30

Redação MyCryptoChannel

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Para aumentar os fundos em investimentos de criptomoedas no Brasil, a B3 Digitas, o braço de ativos digitais da bolsa brasileira, e a empresa de tecnologia financeira Dimensa anunciaram uma colaboração. 

A iniciativa quer atender ao crescente interesse dos investidores brasileiros em produtos de investimento digital sob regulamentação.

Expansão do mercado de criptomoedas

Para o diretor de produtos e negócios da Dimensa, Rodrigo Galasini, a parceria visa suprir a demanda crescente por ativos digitais. 

"Todo tipo de fundo pode ter criptoativos agora e esperamos que haja uma expansão grande em 2025”, afirmou Galasini em entrevista ao Valor Econômico. 

Ele mencionou a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que permite a inclusão de criptomoedas em fundos de investimento, adquiridas por meio de provedores de serviços digitais (VASPs) autorizados pelo Banco Central (BC).

Diversificação e regulamentação

A Resolução 175 estabelece limites de alocação em criptomoedas com base no perfil dos investidores. 

Fundos destinados a investidores profissionais, com portfólios de R$ 10 milhões ou mais, podem ser compostos integralmente por criptomoedas. 

Para investidores qualificados, com portfólios entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões, a exposição é limitada a 40%. 

Fundos voltados para o público geral podem ter até 20% dos ativos em criptomoedas. Essas limitações têm como objetivo proteger os investidores das flutuações voláteis do mercado de ativos digitais.

Galasini destacou que apenas 27% dos fundos estão em conformidade com a Resolução 175, segundo dados da Anbima. “Ainda tem uma gama muito grande de fundos a serem adaptados”, afirmou.

Futuro do mercado de criptomoedas no Brasil

A parceria entre B3 Digitas e Dimensa projeta a entrada de novos players no mercado de fundos de investimento em criptomoedas. “Fundos de grandes casas e gestoras que trabalham com ativos tokenizados estão esperando essa demanda”, comentou Galasini.

Na parceria com a B3 Digitas, a Dimensa será responsável pela conformidade regulatória dos novos produtos, incluindo todos os informes diários e mensais consolidados de negociação. A B3 cuidará da parte operacional das negociações dos novos produtos. 
“Sem a parceria, poderíamos ter uma trava do gestor em fundos de investimento. Deixamos em conformidade com as regras da CVM para o cotista”, explicou Galasini.