quinta, 24 de abril, 2025

CPI das Pirâmides Financeiras

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Tatá Werneck processa Atlas Quantum por uso irregular de imagem

Empresa mantinha postagens com atriz mesmo após fim do contrato

quinta, 17 de agosto, 2023 - 14:20

Redação MyCryptoChannel

A atriz e comediante Tatá Werneck está processando a Atlas Quantum, empresa de criptomoedas que está sendo investigada pela CPI das Pirâmides Financeiras. Tatá alega que a empresa usou sua imagem nas redes sociais sem autorização para promover seus produtos.

 

Em 2018, a Atlas Quantum contratou Tatá Werneck para atrair novas pessoas para o negócio. A empresa prometia rendimentos de 5% ao mês com arbitragem de Bitcoin (BTC). No entanto, o negócio da Atlas Quantum colapsou em 2019, deixando um prejuízo de US$ 2 bilhões para os investidores. Tatá e Cauã Reymond foram convocados para depor na CPI, poré, conseguiram  um habeas corpus através do Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Em documentos obtidos pela Folha de S. Paulo, a atriz assinou o contrato em maio de 2018 e toda a imagem de Tatá deveria ser tirada do ar até o dia 28 de dezembro do mesmo ano. Porém, a empresa continuou a usar a imagem da comediante sem consentimento. 

 

A petição afirma que "quando a autora tomou ciência de que seria convocada para depor na CPI das criptomoedas, só porque foi garota propaganda da Atlas, descobriu-se que a ré [Atlas] não havia retirado as propagandas de seu perfil no Facebook, mantendo 15 publicações de fotos e vídeos com a imagem, a voz e o nome de Tata Werneck", diz a petição inicial da ação.”

 

Tatá Werneck pede a retirada de 15 posts no Facebook com sua imagem. Caso o pedido não seja cumprido, a atriz pede multa de R$ 1 mil por dia, além que a Atlas deve pagar R$ 52 mil por uso indevido de imagem.

Criptomoedas

Fed pode aliviar regras para criptomoedas nos próximos anos, diz Jerome Powell

Presidente do Fed reconhece amadurecimento do setor e defende equilíbrio regulatório para manter segurança dos consumidores

quinta, 17 de abril, 2025 - 10:06

Redação MyCryptoChannel

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O presidente do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos — Fed), Jerome Powell, indicou nesta quarta-feira (10) que a regulamentação das criptomoedas pode flexibilizar nos próximos anos.

Apesar de escândalos e fraudes do setor, Powell destacou que o próprio setor está se tornando mais mainstream. Para ele, haverá um “afrouxamento” em relação à perspectiva mais conservadora tomada pelo órgão para os bancos. 

Regulamentação das criptomoedas nos Estados Unidos 

No entanto, Powell enfatizou que o Federal Reserve pretende equilibrar segurança com progresso. "Tentaremos fazer isso de uma forma que preserve a segurança e a solidez, mas que permita e promova a inovação apropriada, mas de uma forma que, novamente, não coloque os consumidores em risco de maneiras que eles não entendam ou torne os bancos menos seguros e sólidos", explicou o presidente do Fed. 

Mudanças já começaram entre agências reguladoras

O cenário de maior abertura não se restringe ao discurso. A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) revogou diretrizes antigas e anunciou novas normas. Agora, instituições sob sua supervisão podem operar com criptomoedas permitidas sem necessidade de autorização prévia.

Além disso, o Escritório do Controlador da Moeda (OCC) reforçou que atividades com criptoativos são aceitáveis dentro do sistema bancário federal. 

Ao mesmo tempo, o Congresso norte-americano também se mobiliza para regulamentar o setor. Legisladores da Câmara e do Senado já aprovaram projetos de lei sobre stablecoins em comissões específicas.

Powell classificou o avanço das discussões legislativas como positivo. “Stablecoins são um produto digital que pode realmente ter um apelo bastante amplo e deve conter proteções ao consumidor dos tipos típicos e transparência, e é nisso que o Senado e a Câmara estão trabalhando”, declarou. 
 

Criptomoedas

Trump aumenta tarifas para China novamente e criptomoedas reagem com queda

Bitcoin e altcoins sofrem com impacto das tarifas de Trump de 245% sobre produtos chineses; mercado tradicional também recua

quarta, 16 de abril, 2025 - 11:02

Redação MyCryptoChannel

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As tensões comerciais entre Estados Unidos e China voltaram a abalar os mercados tradicionais e de criptomoedas nesta quarta-feira (16). Na última terça-feira (15), o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, assinou uma Ordem Executiva que, aumenta as tarifas sobre produtos chineses para os EUA para 245%. 

A medida impactou diretamente as ações da Nvidia (NVDC34)(NVDA), uma das principais fabricantes de chips do mundo. A companhia registrou queda de até 8% no pós-mercado, após o anúncio de uma possível perda de US$ 5,5 bilhões em receita devido a novas restrições de exportação para a China.

Tarifas de Trump causam quedas no setor de criptomoedas 

O Bitcoin (BTC), principal criptomoeda do mercado, recuou 2,4% e voltou a ser negociado em US$ 83mil, enquanto altcoins como Solana (SOL) e Cardano (ADA) lideraram as perdas, com quedas de 5,7% e 4,9%, respectivamente. O mercado cripto como um todo retraiu 2,59%, de acordo com dados do CoinMarketCap.

Além disso, o Ethereum (ETH) também registrou quedas, com desvalorização de 4,66% nas últimas 24 horas a R$ 1,57 mil. 

Ouro ainda é principal reserva de valor 

Conforme analistas da QCP Capital, o ouro voltou a ser a principal reserva de valor neste momento de incertezas. Porém, o Bitcoin ainda não assumiu esse papel, mesmo com a narrativa de porto seguro digital sendo defendida pelos investidores do setor. 

"Ao contrário do ouro, o BTC não conquistou uma posição de refúgio seguro. A narrativa de 'reserva de valor alternativa' não está ganhando força no atual regime macroeconômico", afirmaram os analistas da QCP Capital. 

Expectativas sobre decisões do Federal Reserve 

No entanto, o setor ainda pode mudar nesta quarta-feira. Investidores aguardam com atenção o discurso do presidente do Federal Reserve (banco central dos EUA - Fed), Jerome Powell, no Clube Econômico de Chicago. A fala pode esclarecer os próximos passos da política monetária norte-americana. 

Ainda hoje, também será divulgado o relatório dos estoques das empresas de fevereiro dos EUA referente a março — outro indicador importante para as projeções econômicas.