sexta, 29 de novembro, 2024

Criptomoedas

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Volume de negociação de criptomoedas no Robinhood cai em maio diante exclusões e regulamentações

Empresa informou que volume de negociação de criptomoedas diminuiu para US$ 2,1 bilhões neste mês, representando recuos de 43% em relação a abril

segunda, 12 de junho, 2023 - 11:13

Redação MyCryptoChannel

A plataforma de negociação Robinhood (HOOD) registrou uma queda significativa no volume de negociação de criptomoedas em maio, de acordo com um comunicado divulgado pela empresa nesta segunda-feira (12). Enquanto o volume de negociação de ações e opções permaneceu alto, a negociação de criptomoedas sofreu um declínio significativo.

A empresa informou que o volume de negociação de criptomoedas diminuiu para US$ 2,1 bilhões em maio, representando uma queda de 43% em relação ao mês anterior. Em termos anuais, o volume de negociação de criptomoedas teve uma redução de 68%.

A métrica da receita média diária de negociação (DART), que acompanha a média de negociação por dia que gera comissões ou taxas, também apresentou uma queda. Em maio, a DART para negociação de criptomoedas diminuiu 22% em relação ao mês anterior e 53% em comparação ao mesmo período do ano passado.

Na semana passada, a Robinhood removeu três tokens de sua plataforma como parte de sua revisão regular. Os tokens excluídos foram ADA da Cardano, MATIC da Polygon e SOL da Solana. Essa ação ocorreu após a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA ter classificado esses tokens como valores mobiliários em processos recentes envolvendo a Coinbase e a Binance.

Essas exclusões e as recentes regulamentações impostas pela SEC podem ter desempenhado um papel significativo no declínio do volume de negociação de criptomoedas no Robinhood. Os investidores podem estar exercendo cautela e buscando outras alternativas de negociação devido às incertezas regulatórias em torno desses tokens.

É importante observar que, apesar da queda no volume de negociação de criptomoedas, o volume de negociação de ações e opções permaneceu em alta, indicando que os investidores continuam ativos na plataforma.

Criptomoedas

CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com Donald Trump para discutir nomeações

Reunião ocorre enquanto Trump acelera preenchimento de cargos, com destaque para nomeações ligadas à indústria de criptomoedas

segunda, 18 de novembro, 2024 - 19:05

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O CEO da Coinbase, Brian Armstrong, se reunirá com o presidente eleito Donald Trump na próxima segunda-feira (25) para discutir questões relacionadas a "nomeações de pessoal", de acordo com informações divulgadas pelo The Wall Street Journal.  

A reunião ocorre em meio aos esforços de Trump para preencher rapidamente cargos em seu futuro governo. 

Nomeações para o setor de criptomoedas 

Na semana passada, Trump anunciou várias nomeações para seu gabinete, algumas das quais têm grandes ligações para a indústria de criptomoedas.  

Entre os escolhidos, destaca-se Robert F. Kennedy, ex-candidato presidencial e defensor do Bitcoin, que foi nomeado para o cargo de Secretário de Saúde e Serviços Humanos.  

Trump também escolheu Elon Musk, CEO da SpaceX, e Vivek Ramaswamy, cofundador da Strive Enterprises, para liderar o recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, ambos conhecidos por seu apoio ao setor de criptomoedas. 

Coinbase na transição de governo  

A Coinbase, por sua vez, não comentou oficialmente sobre a reunião entre Armstrong e Trump, embora seja especulado que a exchange tenha trabalhado junto à equipe de transição de Trump para agendar a conversa.  

Outras negociações 

Outros executivos da indústria de criptomoedas também estão envolvidos em conversas com a equipe de transição de Trump.  

Brad Garlinghouse, CEO da Ripple, mencionou que discutiu nomeações de pessoal com aliados próximos a Trump, e executivos da Circle, empresa que desenvolve a stablecoin USDC, também teriam se reunido com a equipe de transição, de acordo com informações do The New York Times. 

Criptomoedas

Mercado de criptomoedas no Brasil atinge recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro

Volume movimentado cresce 304% em relação a agosto, com stablecoins liderando as transações

segunda, 18 de novembro, 2024 - 16:47

Redação MyCryptoChannel

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O volume de compra e venda de criptomoedas no Brasil alcançou o recorde de R$ 115,7 bilhões em setembro, segundo dados divulgados pela Receita Federal na semana passada.  

Esse valor representa um crescimento expressivo de 304% em relação a agosto, quando o montante movimentado foi de R$ 28,3 bilhões. 

Esse recorde inclui transações realizadas por meio de exchanges nacionais e internacionais, além de negociações diretas entre pessoas físicas e jurídicas.  

O principal destaque foi o crescimento das operações realizadas fora das exchanges, que somaram R$ 97,1 bilhões, ou 84% do total. 

Stablecoins dominam o mercado do Brasil 

O aumento no volume negociado foi impulsionado principalmente pelas stablecoins atreladas ao dólar, que tiveram uma participação significativa nas transações.  

O Tether (USDT), a stablecoin líder do mercado, movimentou R$ 16,6 bilhões em setembro, com operações médias de R$ 34,7 mil. 

O USD Coin (USDC), outra stablecoin importante, registrou transações no valor total de R$ 1,3 bilhão, com uma média de R$ 1,2 mil por operação. 

Por outro lado, o Bitcoin (BTC), maior criptomoeda do mercado, movimentou R$ 3,1 bilhões, ficando abaixo do volume registrado pelo BNB, o token nativo da Binance, que somou R$ 4,5 bilhões.  

Outras criptomoedas também registraram grandes movimentações, como o Ethereum (ETH) e Solana (SOL) com R$ 884,8 milhões e R$ 375,2 milhões, respectivamente 

Movimentação anual já supera 2023 

Entre janeiro e setembro de 2024, o mercado de criptomoedas no Brasil movimentou R$ 363,2 bilhões, superando em 27% o total de R$ 284,4 bilhões registrados em 2023. 

Apesar do crescimento no volume financeiro, o número de pessoas físicas e jurídicas declarando operações com criptomoedas à Receita Federal caiu nesse período. 

Em janeiro, 8,9 milhões de pessoas físicas declararam negociações de criptoativos, mas esse número reduziu para 4,3 milhões em outubro, uma queda de 51%.  

Entre pessoas jurídicas, a redução foi ainda maior, de 403,1 mil para 16,5 mil, o que representa uma queda de 95%.