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Após registrar queda de 3% na última segunda-feira, pior queda desde 9 de março, o Bitcoin (BTC) avançou em 0,20% nesta terça-feira (18), cotado a US$ 30.385,39, por volta das 11h. A principal criptomoeda do mundo acumula ganhos de 0,40% nos últimos sete dias. Os dados são da CoinMarketCap.
O Ethereum (ETH), criptomoeda com segunda maior capitalização do mercado, se destaca positivamente na última hora. O ativo registrou alta de 0,10%, a US$ 2.112,30. Na última semana, o ativo valorizou em 9,93%.
Entre outras moedas digitais da tabela da CoinMarketCap, o Mina (MINA) chama atenção na última hora por sua valorização. A criptomoeda registrava alta de 2,61%, a US$ 0,8522, com ganhos de 13,84% nos últimos sete dias.
Por outro lado, a Rocket Pool (RPL) se destaca negativamente, com recuos de 1,24%. Cotada a US$ 56,24, a moeda avançou em 17,63% na última semana.
Cotações da CoinMarketCap.
Indicadores econômicos dos EUA pode impactar em recuo do Bitcoin
Na Europa e nos Estados Unidos, negociadores estão atentos aos resultados das empresas Johnson & Johnson, Bank of America (BofA) e Goldman Sachs, programados para esta terça-feira (18), como parte da temporada de balanços em curso.
Os indicadores econômicos mais recentes reforçam as expectativas de outro aumento das taxas de juros nos EUA em maio, embora não há certeza em relação a cortes ao longo de 2023.
De acordo com Tony Sycamore, especialista de mercado da IG Australia, o preço do Bitcoin pode recuar para US$ 27 mil se "o mercado continuar descontando alguns dos 60 pontos-base ou mais de cortes nas taxas ainda precificados no final do ano".
CVM de olho no crowfounding e tokenização de ativos
Segundo uma matéria publicada no Valor Econômico, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) planeja debater a flexibilização das normas de securitização de recebíveis e de crowdfunding, viabilizando a continuidade de operação das tokenizadoras no mercado de renda fixa digital.
Dentre as propostas de mudanças, destaca-se a possibilidade de dispensar a obrigatoriedade de escriturador e depositário centralizado, uma vez que a tecnologia blockchain pode cumprir determinada função.
Entre as mudanças propostas, está a possibilidade de dispensar a exigência de escriturador e depositário centralizado, uma vez que a tecnologia blockchain pode cumprir essa função.
Em relação ao crowdfunding, a CVM pretende ampliar o limite de receita anual das emissoras para R$ 40 milhões, além reduzir o intervalo de captações de 180 dias.
Receita Federal pretende tributar transações de criptomoedas
A Binance e outras plataformas de negociação de criptoativos que atuam no Brasil podem enfrentar um aumento na carga tributária. De acordo com o Valor Econômico, a Receita Federal pretende tributar transações de criptomoedas em exchanges internacionais, com potencial de arrecadar R$ 500 milhões por ano.
Atualmente, a maioria do volume negociado nessas plataformas por pessoas físicas é considerada produtos importados, o que possibilita evitar a tributação. No entanto, a RF pretende rever essa isenção e buscar formas de tributar essas operações.