A empresa de gestão de ativos Bitwise Asset Management elevou o montante inicial que a Pantera Capital, empresa de investimento em criptomoedas, pode investir em seu ETF de Ether à vista para US$ 100 milhões, segundo atualização do Formulário S-1 registrado na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).  

O arquivamento da Bitwise na SEC em 18 de junho revela que a Pantera Capital Management "indicou interesse em comprar um total de até US$ 100 milhões em Ações" do ETF de Ether à vista. 

“No entanto, como as indicações de interesse não são acordos vinculativos ou compromissos de compra, esses compradores potenciais podem decidir comprar mais, menos ou nenhuma Ação”, afirmava o arquivamento. 

Um Formulário S-1 é um documento obrigatório que as empresas submetem à SEC antes que um título possa ser negociado publicamente. O documento inclui informações detalhadas sobre as finanças da empresa, operações e análises de risco. 

A aprovação do Formulário S-1 é a etapa final no processo de aprovação dos ETFs de Ether à vista para negociação pública nos EUA. O presidente da SEC, Gary Gensler, já havia expressado sua expectativa de que essa aprovação aconteça "em algum momento durante o verão". 

A empresa de blockchain Ripple está pedindo ao tribunal que considere uma penalidade civil "apropriada" em seu caso contra a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), após um acordo recente entre o regulador e a Terraform Labs. 

Na quinta-feira (13), a equipe jurídica da Ripple apresentou um aviso de autoridade suplementar ao Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York. No documento, a Ripple argumenta que a penalidade civil de US$ 2 bilhões solicitada pela SEC é "irracional" e deve ser reduzida. 

A Ripple cita o recente acordo entre a SEC e a Terraform Labs como base para sua argumentação. Neste acordo, a Terraform Labs concordou em pagar US$ 25 milhões à SEC para resolver alegações de que a empresa havia vendido o token LUNA como um valor mobiliário sem registro adequado. 

Os advogados da Ripple também destacaram casos anteriores da SEC em que as penalidades civis impostas foram significativamente menores do que a solicitada no caso Ripple. Por exemplo, nos casos contra Block.one, Genesis Global Capital e Telegram, as penalidades civis variaram de 0,6% a 1,8% da receita bruta das empresas. 

A SEC ainda não se pronunciou sobre o pedido da Ripple. O caso entre a SEC e a Ripple está em andamento desde dezembro de 2020, quando o regulador alegou que a empresa de blockchain havia vendido o token XRP como um valor mobiliário sem registro adequado.