Os recentes anúncios protagonizados pelo comediante Larry David e pelo ex-jogador de futebol americano Tom Brady para a FTX estão no centro de uma controvérsia que envolve os negócios norte-americanos e internacionais da falida exchange de criptomoedas. Segundo um documento apresentado na última sexta-feira (1º) pelo Departamento de Justiça (DOJ) dos Estados Unidos, essa mistura de fronteiras comerciais levanta sérias questões.
O fundador e ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, está em discussões com as autoridades sobre quais evidências podem ser apresentadas para apoiar as acusações que incluem fraude eletrônica.
Bankman-Fried, que se declarou inocente, enfrentará julgamento a partir de 2 de outubro. Alegando que o Departamento de Justiça dos EUA emitiu acusações de corrupção e financiamento de campanha pela porta dos fundos, o ex-CEO está empenhado em provar sua inocência.
Os advogados de Bankman-Fried argumentam que as operações norte-americanas e internacionais da FTX eram legalmente separadas e, portanto, as acusações deveriam se concentrar exclusivamente nos negócios internacionais.
No entanto, o governo dos EUA contesta essa distinção, apontando para uma série de anúncios que se tornaram infames poucos meses antes de um grande crash das criptomoedas, que teve um impacto devastador no império de Bankman-Fried.