domingo, 07 de julho, 2024

Exchanges

A+ A-

Após saídas de exchanges de criptomoedas, Hong Kong revisará regras de criptomoedas

Secretário de Serviços Financeiros e do Tesouro falou que mudanças serão feitas conforme apropriado

quarta, 03 de julho, 2024 - 11:38

Redação MyCryptoChannel

O governo de Hong Kong sinalizou flexibilidade em sua postura regulatória em relação às criptomoedas, abrindo caminho para possíveis ajustes nos requisitos para empresas que operam no setor.  

A declaração vem em meio à recente saída de grandes exchanges de criptomoedas do território, como OKX, Gate.io e HTX, que abandonaram seus pedidos de licença antes do prazo imposto pela Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC). 

O Secretário de Serviços Financeiros e do Tesouro, Christopher Hui, afirmou em um questionamento parlamentar nesta quarta-feira (3) que os reguladores "manterão em vista os desenvolvimentos do mercado e revisarão os requisitos sobre atividades relacionadas a criptomoedas conforme apropriado."  

As declarações de Hui surgem após as preocupações levantadas pelo legislador Duncan Chiu, que criticou as rígidas exigências de licenciamento impostas pela SFC, argumentando que elas afastaram exchanges globais importantes de se estabelecerem em Hong Kong. Chiu.  

Em um artigo de opinião publicado no mês passado, alertou que a saída das exchanges "abalou a confiança dos participantes do mercado no esforço de Hong Kong para desenvolver a Web3." 

Embora a SFC tenha estabelecido 1º de junho como data limite para todas as plataformas de negociação de criptomoedas operando em Hong Kong obterem licença ou serem consideradas licenciadas, o governo parece disposto a reconsiderar essa postura.  

A revisão dos requisitos, conforme sugerido por Hui, pode incluir a simplificação do processo de licenciamento, a flexibilização das regras para a distribuição de ativos de criptomoedas por intermediários ou a criação de um regime regulatório mais abrangente para o setor. 

 

Exchanges

Bitso Business triplica volume de transações no primeiro trimestre e anuncia novo gerente geral

Imran Ahmad assume oficialmente a liderança da unidade B2B, que registrou crescimento de 187%

quinta, 27 de junho, 2024 - 16:56

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

A Bitso Business, divisão B2B da Bitso que fornece infraestrutura para pagamentos transfronteiriços, anunciou um crescimento no primeiro trimestre de 2024, triplicando seu volume de transações. A unidade registrou um aumento de 187%, tornando-se responsável por mais de 10% do volume total de remessas na rota EUA-México. 

Desde janeiro de 2024, Imran Ahmad tem liderado a Bitso Business interinamente e, agora, assume oficialmente como Gerente Geral. Com a missão de continuar impulsionando a expansão da organização, Ahmad supervisionou o crescimento significativo da unidade, que atende empresas em mercados chave como Estados Unidos, México, Brasil, Colômbia e Argentina. 

A Bitso Busine permite a empresas globais e seus clientes realizarem e receber pagamentos em moeda local e enviar dinheiro internacionalmente. Utilizando a tecnologia blockchain, a empresa facilita transações instantâneas e econômicas para diversas indústrias, incluindo e-commerce, OTC/trading e gaming.  

Entre seus clientes estão empresas como PayBrokers, Félix Pago e Briq.mx.  A tecnologia também suporta negócios que agregam múltiplos métodos de pagamento e demandam integração para diversos países simultaneamente. 

"Unimos os 10 anos de experiência da Bitso transformando as finanças na América Latina com o melhor conjunto de serviços para empresas ao redor do mundo. Nosso objetivo é que Bitso Business seja a primeira escolha de todas as companhias que realizam pagamentos internacionais na América Latina", afirmou Imran Ahmad.  

“Graças às nossas APIs simples, nossa cobertura regulatória, liquidez e parcerias bancárias, proporcionamos uma forma mais econômica, transparente e rápida para que empresas globais movimentem dinheiro e expandam suas operações para novos mercados”, completou.  

Para Daniel Vogel, CEO e cofundador da Bitso, "Imran Ahmad se juntou à Bitso Business em um momento crucial. As empresas estão em busca de soluções confiáveis, seguras e econômicas para liquidações transfronteiriças em diversas moedas: de fiat para stablecoins, de fiat para fiat, ou de stablecoins para fiat”.  

 

Exchanges

Ministério da Fazenda reconhece limitações na fiscalização da Binance no Brasil

Documento assinado pelo ministro Fernando Haddad revela que Binance está fora do alcance da Receita Federal

quinta, 27 de junho, 2024 - 14:17

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

Em comunicado, o Ministério da Fazenda, sob a assinatura do ministro Fernando Haddad, declarou que a Binance não possui sede no Brasil, classificando-a como uma empresa estrangeira. Com isso, conforme explicado no documento, impossibilita a Receita Federal de realizar fiscalizações ou investigações abrangentes sobre as operações da plataforma no país. 

Essa afirmação do Ministério foi uma resposta ao deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil), membro da CPI das Pirâmides Financeiras.  

Gaspar questionou a pasta sobre três pontos principais: as medidas de fiscalização da Binance no Brasil, ações para combater lavagem de dinheiro e financiamento de terrorismo através da plataforma, e esforços para mitigar a arbitragem regulatória que afeta a competitividade no setor de criptoativos no país. 

Fernando Haddad respondeu às perguntas com um breve comunicado, anexando um taxto da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, elaborado por Christine Gomes, auditora fiscal e coordenadora-geral de Programação e Estudos. 

No documento, Gomes esclarece que a Receita Federal não possui jurisdição sobre a Binance devido ao seu status de empresa estrangeira. "Registra-se que a exchange citada no requerimento refere-se a empresa domiciliada no exterior para fins tributários, e, como tal, não alcançada pela competência de fiscalização da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil." 

Além disso, Gomes disse que usuários brasileiros, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, que realizam transações através de corretoras com sede no exterior, já têm a obrigação de declarar tais operações conforme a Instrução Normativa 1.888/2019. 

Também informou que o Brasil integrará, ainda em 2024, uma rede internacional de troca de informações sobre criptoativos, denominada Crypto-Asset Reporting Framework, iniciativa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 

Além disso, o documento do Ministério da Fazenda inclui uma nota assinada pelo auditor fiscal Carlos Costa de Freitas. Nela, Freitas destaca que a Receita não pode divulgar detalhes sobre investigações em andamento por tratar-se de informações classificadas como de interesse da segurança da sociedade e do Estado:  

“É vedado à Receita Federal do Brasil divulgar informações relativamente às investigações realizadas pela Coordenação competente pela realização de atividades vinculadas à inteligência fiscal, na medida que podem conter informações de natureza fiscal, protegidas pelo sigilo”, escreveu.