Dois meses após a ordem emitida pela Autoridade de Serviços e Mercados Financeiros da Bélgica (FSMA), clientes da Binance no país ainda continuam realizando operações na exchange. A comissão instruiu que a bolsa de criptomoedas encerrasse suas operações na região em junho. A razão por trás dessa medida era a falta de permissão para atender clientes belgas que não estivessem localizados no Espaço Econômico Europeu (EEE).
A mais recente estratégia adotada pela Binance para manter a acessibilidade de seus serviços aos clientes belgas é encaminhá-los por meio de uma entidade polonesa. A empresa explicou que essa abordagem foi implementada para contornar os esforços regulatórios que visam remover a exchange de criptomoedas do mercado belga.
A decisão da empresa de continuar atendendo aos clientes belgas, apesar das restrições regulatórias, demonstra a complexidade das interações entre as empresas de criptomoedas e os órgãos reguladores em todo o mundo.
A busca por soluções alternativas para continuar operando em mercados onde as regulamentações são mais restritivas também destaca a adaptabilidade e resiliência das empresas de criptomoedas. No entanto, essa abordagem pode abrir um debate sobre a eficácia das medidas regulatórias em um cenário tão dinâmico e inovador como o das criptomoedas.
