O Digital Currency Group (DCG) tomou uma medida significativa ao contratar Barry Berke, um advogado que desempenhou um papel central nos processos de impeachment do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Berke assumirá a tarefa de defender a empresa contra uma ação movida pelo procurador-geral de Nova York, Letitia James.
Berke, sócio e presidente do departamento da empresa de advocacia Kramer Levin, anteriormente atuou como conselheiro-chefe da Câmara dos Representantes dos EUA durante os dois processos de impeachment que envolveram Trump.
O processo movido pela procuradora-geral de Nova York não se limita à DCG, atingindo também sua subsidiária, a Genesis, bem como indivíduos de destaque, como o ex-CEO da companhia, Michael Moro, e o CEO da DCG, Barry Silbert. As acusações se baseiam na suposta fraude contra investidores.
As alegações da procuradora-geral Letitia James afirmam que a exchange Gemini, uma entidade relacionada à DCG, emprestou fundos à Genesis como parte de seu programa "Earn". Esses fundos foram posteriormente emprestados a várias contrapartes, incluindo Three Arrows Capital e Alameda Research.
O colapso de várias entidades do setor resultou em incumprimentos significativos para a Genesis, criando um déficit de um bilhão de dólares. A DCG, alega o processo, teria afirmado absorver essas perdas, quando, na realidade, emitiu apenas uma nota promissória à sua subsidiária, a Genesis.
O procurador-geral sustenta que a Gemini enganou investidores sobre seu programa "Gemini Earn" e que Genesis, DCG e seus executivos tentaram encobrir perdas superiores a US$ 1,1 bilhão.