A Gemini e um grupo de credores sem garantia acusaram a Genesis Global Trading de manipular o processo de votação para seu acordo proposto com a FTX. A Gemini se opõe ao acordo, que concederia à FTX e à Alameda US$ 175 milhões do patrimônio da Genesis.
Advogados da Gemini afirmaram que “os devedores não conseguem convencer os seus verdadeiros credores a apoiar o seu Plano Alterado não confirmável atualmente em arquivo, por isso recorreram ao espólio da maior fraude da indústria para um voto amigável”.
Já o Fair Deal Group, que também entrou com uma ação na quinta-feira (31) sendo contra esse acordo da FTX afirmam que está sendo imposto aos credores, apesar da oposição. Para o grupo, “os Devedores não têm o apoio de uma única classe e claramente precisarão comprar alguns votos. Consequentemente, o acordo proposto”.
O acordo da FTX é um dos dois acordos propostos pela Genesis para sair do Capítulo 11. O outro acordo é um acordo preliminar com o DCG, que é a empresa controladora da Genesis.
Gemini se opõe ao acordo com o DCG, alegando que é “lamentavelmente leve em detalhes e permanece sujeito a documentação definitiva”. A empresa também afirma que “isso exige que o DCG contribua para os bens dos Devedores significativamente menos do que o que o DCG deve atualmente, ao mesmo tempo que fornece ao DCG liberações de reivindicações patrimoniais valiosas contra o DCG”,