O juiz Lewis A. Kaplan rejeitou na terça-feira (13) o pedido de libertação da prisão preventiva do fundador da falida FTX, Sam Bankman-Fried. Em documentos judiciais, Kaplan afirma que o executivo não havia apresentado provas suficientes de que precisava de acesso pessoal às evidências para se preparar para o julgamento.
Os advogados de Bankman-Fried argumentaram que o executivo não tinha tempo e nem internet para se preparar para o julgamento marcado para 3 de outubro. Já Kaplan disse que “o réu ignora em grande parte o fato de que teve amplo acesso à maior parte do ESI (descobertas e outros materiais armazenados eletronicamente) por 7 meses e meio antes de sua fiança ser revogada”.
No mês passado, o tribunal revogou a fiança do fundador da FTX por preocupações com adulteração de testemunhas. Para Kaplan, “não houve nenhuma demonstração convincente de que isto não lhe permitiu preparar-se para o julgamento, excepto na medida em que alguns dos materiais agora disponíveis não tinham sido produzidos pelo governo até recentemente”.
Além disso, o juiz ainda destacou o fato da equipe de advogados de Bankman-Fried ter recusado o pedido de adiamento do julgamento. Kaplan argumento que o acusado é representado por uma equipe de advogados extramente capazes e o réu não precisa examinar sozinho todas as evidências.
