Os devedores da extinta exchange de criptomoedas FTX apresentaram um plano de reestruturação do pedido de falência sob o Capítulo 11 da empresa, que pode prejudicar os clientes.
O plano, apresentado ao Tribunal de Falências dos Estados Unidos para o Distrito de Delaware, estabelece que qualquer reivindicação de direito de clientes contra a exchange para compensação ao titular terá como base o valor dos criptoativos na data em que a exchange entrou com pedido de falência em novembro de 2022.
Se esse plano for aprovado, as reivindicações serão determinadas pelo valor do criptoativo em dinheiro de acordo com cotações especificadas em uma tabela de conversão. Porém, as criptomoedas registraram um aumento durante esse período.
O Bitcoin (BTC), por exemplo, estava cotado em US$ 17.036 no dia em que o pedido de falência foi apresentado ao tribunal. Nesta segunda-feira (18), o BTC é negociado acima de US$ 41 mil. Isso significa que os clientes que tinham criptomoedas depositadas na FTX quando a exchange entrou em falência podem receber menos do que o valor atual de seus ativos se o plano de reestruturação for aprovado.