sábado, 07 de setembro, 2024

Criptomoedas

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Criptomoedas como refúgio da inflação: Argentina lidera adoção na América Latina

Argentinos recorrem a criptomoedas, principalmente stablecoins como Tether, buscando proteção contra a desvalorização do Peso Argentino

terça, 09 de julho, 2024 - 16:30

Redação MyCryptoChannel

A disparada da inflação na Argentina impulsionou a busca por criptomoedas como alternativa para proteger o poder de compra, impulsionando o país ao topo da adoção no hemisfério ocidental. Segundo analistas da revista Forbes, a Argentina supera todas as nações do hemisfério ocidental nesse quesito. 

O relatório da Forbes informa que os 130 milhões de usuários nas 55 maiores exchanges de cripto do mundo, 2,5 milhões são argentinos, representando a maior parcela em relação à população do país. 

Ao contrário da tendência global de memecoins, a preferência dos argentinos se concentra em stablecoins, principalmente o Tether (USDT). Essa escolha se justifica pela busca por estabilidade em meio à inflação do país, já que elas são projetadas para manter um valor estável em uma proporção 1:1 com o dólar americano.  

"A Argentina é um mercado atípico, onde muitos compram USDT e não deixam espaço para outras criptomoedas", explica Maximiliano Hin, chefe da Bitget na América Latina. "Não vemos isso em nenhum outro lugar. Os argentinos compram Tether à vista e não fazem nada com ele.” 

A Argentina ainda enfrenta desafios para regular o setor de criptomoedas. Em 2023, o país oficializou o uso do Bitcoin (BTC) em contratos jurídicos, mas ainda busca uma estrutura regulatória abrangente. 

Em abril de 2024, foram aprovados requisitos de registro para empresas de cripto, mas as principais exchanges, como a Binance, ainda não se regularizaram junto à Comissão Nacional de Valores (CNV), órgão regulador do mercado de capitais. 

Embora o governo argentino demonstre interesse em regulamentar as criptomoedas, a população ainda não tem acesso a serviços de criptomoedas totalmente regulamentados. "Até onde sei, não há exigência de licenciamento nos países da América Latina onde a Bitget opera", afirma Hin. 

 

 

Criptomoedas

Polygon substitui token MATIC pelo novo token POL nesta quarta-feira; saiba tudo

A migração para o token POL marca uma nova fase na estratégia da Polygon, estabelecendo-se como uma "rede de redes"

terça, 03 de setembro, 2024 - 19:19

Redação MyCryptoChannel

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A Polygon Labs irá realizar uma transição em sua plataforma, com a substituição do token MATIC pelo novo token POL na quarta-feira (4). Essa migração faz parte da estratégia da Polygon para se estabelecer como uma "rede de redes".  

A mudança para o token POL começou a ser testada em 17 de julho em uma rede de teste, onde possíveis problemas como bugs e vulnerabilidades foram identificados e corrigidos.  

O POL é considerado um "token de 3ª geração", sucedendo o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH), e desempenhará um papel importante na blockchain de Prova de Participação (PoS) da Polygon.  

A troca do MATIC para POL ocorrerá automaticamente, sem necessidade de intervenção direta dos usuários, segundo a Polygon. No entanto, ajustes nas configurações de chamada de procedimento remoto nas carteiras podem ser necessários para que os tokens sejam exibidos corretamente como POL. 

Para usuários que mantêm MATIC na rede Ethereum, em plataformas zkEVM ou em exchanges centralizadas, algumas medidas adicionais podem ser necessárias: 

  • Rede Ethereum: A migração pode ser feita enviando os tokens MATIC para um contrato de migração específico ou usando exchanges descentralizadas (DEXs). 
  • zkEVMs: Será necessário conectar os tokens à blockchain do Ethereum e seguir as instruções fornecidas ou utilizar um agregador DEX para zkEVMs. 
  • Exchanges centralizadas: Cada corretora está lidando com a migração de maneira particular 

No caso do Brasil, algumas exchanges estão adotando as seguintes abordagens:  

  • Mercado Bitcoin (MB): Os usuários terão que vender seus tokens MATIC e comprar POL, que já está disponível na plataforma. 
  • Foxbit: A exchange vai realizar a conversão automática de MATIC para POL e já divulgou um cronograma de migração. O processo de migração começará em 04 de setembro, com previsão de retomada das negociações com POL em 16 de setembro. 
  • Nubank: O banco digital informou que está tomando medidas para minimizar os impactos da migração, mas ainda não esclareceu detalhes específicos sobre o processo em sua plataforma. 

Criptomoedas

Telegram revela US$ 400 milhões em criptoativos enquanto fundador enfrenta acusações na França

Apesar da prisão de Pavel Durov, o Telegram divulga seu montante em criptoativos e revela que 40% da receita anual vem de criptomoedas

sexta, 30 de agosto, 2024 - 17:50

Redação MyCryptoChannel

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Em momento conturbado para o aplicativo de mensagens Telegram, com a prisão do fundador Pavel Durov, a plataforma revelou o montante em criptoativos. Segundo um relatório do Financial Times, o Telegram possui US$ 400 milhões em ativos digitais e cerca de 40% de sua receita anual vem de atividades relacionadas a criptomoedas. 

A maior parte dessa receita vem de duas fontes principais: a "carteira integrada", que permite aos usuários comprarem, vender e armazenar criptomoedas diretamente dentro do app, e a venda de itens colecionáveis, como nomes de usuário exclusivos e números de telefone virtuais. Essa última atividade gera uma receita para o Telegram, que cobra uma taxa por cada transação. 

“A receita relacionada é reconhecida em um ponto no tempo quando o item colecionável é atribuído ao usuário. O Grupo também permite a venda de itens colecionáveis entre usuários e recebe a taxa para facilitar a venda", afirmou o relatório sobre a venda de itens colecionáveis. 

O relatório também revela que o Telegram vendeu uma grande quantidade de Toncoin, a criptomoeda nativa do blockchain TON, antes da queda no preço. Atualmente o token é negociado em US$ 5,34 com queda de 21% na semana, segundo o CoinMarketCap.  

Com base nessas informações, o Financial Times estima que o Telegram vale pelo menos US$ 30 bilhões. No entanto, o sucesso da plataforma ainda enfrenta problemas. O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, enfrenta acusações na França por supostamente facilitar atividades ilícitas através da plataforma.