sábado, 23 de novembro, 2024

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Fundador da FTX enfrenta acusações de fraude em julgamento nos EUA

Sam Bankman-Fried se declara inocente enquanto DOJ dos Estados Unidos enfrenta obstáculos

quarta, 04 de outubro, 2023 - 08:10

Redação MyCryptoChannel

No ambiente jurídico complexo das criptomoedas, o fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, está no centro de um julgamento nos Estados Unidos. No entanto, o Departamento de Justiça (DOJ) não vê a ausência de uma estrutura legal clara como um obstáculo para apresentar acusações de fraude contra ele. Este caso desafia as noções convencionais de regulamentação no mundo dos criptoativos.

 

Início do julgamento

Na última terça-feira (3), começou o julgamento de Sam Bankman-Fried e agitou o andamento do mercado de criptomoedas. O fundador da FTX, uma das maiores exchanges do mundo, se declarou inocente das alegações de que se apropriou indevidamente de fundos de clientes. No entanto, o aspecto mais intrigante deste caso reside na falta de clareza legal em relação aos ativos digitiais nos Estados Unidos.

 

Desafios jurídicos na era da criptomoedas

A ausência de regulamentação sólida em relação à criptomoeda é um ponto crítico neste julgamento. O Departamento de Justiça não considera isso um impedimento para prosseguir com as acusações de fraude. Isso levanta questões cruciais sobre como a lei pode ser aplicada em um espaço tão dinâmico e inovador.

 

Disputa sobre evidências

Enquanto o julgamento prossegue, advogados de ambas as partes continuam a discutir quais evidências serão apresentadas diante do júri, que ainda não foi selecionado. Os promotores combatem as alegações, reiteradas por Bankman-Fried na segunda-feira (2), de que o status regulatório das exchanges é relevante.

 

Criptomoeda e legalização

A defesa argumenta que as exchanges operam em um ambiente legal nebuloso e que Bankman-Fried não agiu de má-fé, mas sim conforme as práticas comuns do setor. Os promotores, por outro lado, buscam estabelecer que as leis existentes são aplicáveis e que qualquer atividade suspeita deve ser investigada e punida.

 

Visão do DOJ

O Departamento de Justiça mantém uma posição firme, afirmando que a falta de regulamentação clara não isenta os envolvidos no mundo das criptomoedas de suas responsabilidades legais. Eles argumentam que a fraude é fraude, independentemente do ambiente em que ocorre.

 

Futuro da regulamentação

Independentemente do resultado deste julgamento, é evidente que a criptomoeda e as exchanges se tornam cada vez mais importantes e complexas. Os reguladores em todo o mundo enfrentam o desafio de criar uma estrutura legal que proteja os investidores e coíba atividades ilegais, ao mesmo tempo em que promove a inovação.

FTX

Tribunal dos EUA aprova acordo bilionário entre FTX, Alameda Research e CFTC

Decisão do Tribunal Distrital do Sul de Nova York decide acordo de US$ 12,7 bilhões após negociações intensas e encerra processo de fraude contra FTX e Alameda Research

quinta, 08 de agosto, 2024 - 11:45

Redação MyCryptoChannel

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O juiz P. Kevin Castel, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, aprovou um acordo de US$ 12,7 bilhões entre a extinta bolsa de criptomoedas FTX, a Alameda Research e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC). O documento judicial foi registrado na quarta-feira (7), encerrando meses de negociações. 

A FTX e a Alameda Research chegaram a um acordo com a CFTC em julho, aguardando apenas a aprovação judicial. Este acordo põe fim ao processo movido pela CFTC contra a exchange e seu ex-CEO, Sam Bankman-Fried, além da Alameda, iniciado em dezembro de 2022.  

Além das transações financeiras, o acordo inclui uma proibição permanente para os réus da FTX e partes associadas de se envolverem direta ou indiretamente em negociações e transações envolvendo “interesses em commodities”, isso inclui negociação de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou USDT.  

A CFTC havia alegado que a fraude cometida pela FTX resultou em perdas de US$ 8 bilhões para os clientes. Inicialmente, a agência buscava uma reivindicação de US$ 52,2 bilhões. 

A FTX e a Alameda Research são obrigadas a pagar US$ 8,7 bilhões em restituição aos indivíduos que sofreram perdas devido às suas violações do Commodity Exchange Act. Adicionalmente, um valor de US$ 4 bilhões será pago em restituição pelos ganhos obtidos através das infrações. 

Como parte do acordo, a CFTC não receberá qualquer compensação, desde que a FTX cumpra seu plano de reorganização. Dessa forma, a FTX destinará até US$ 12,7 bilhões aos credores, conforme a disponibilidade dos fundos. No processo judicial de julho, a FTX declarou que a CFTC é "o credor individual mais significativo" em seus casos de falência do Capítulo 11. 

FTX

Fundador da FTX e família acusados de desviar US$ 100 milhões para doações políticas

E-mails revelam esquema de financiamento ilícito com fundos de clientes

sexta, 05 de julho, 2024 - 15:03

Redação MyCryptoChannel

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Sam Bankman-Fried, o fundador da exchange de criptomoedas FTX que colapsou em 2022, está envolto em um escândalo financeiro. Novas revelações apontam para o uso indevido de US$ 100 milhões em fundos da empresa para financiar doações políticas, com a participação ativa de sua família. 

Documentos obtidos pelo The Wall Street Journal (WSJ) detalham um esquema que desviou recursos da FTX para fins ilícitos. Os e-mails revelam que a família de SBF, incluindo seu pai, Joe Bankman, sua mãe, Barbara Fried, e seu irmão, Gabriel Bankman-Fried, organizaram a transferência de mais de US$ 100 milhões para entidades e causas políticas de interesse próprio. 

E-mails revelam Joe Bankman foi uma figura central no esquema e envolvimento direto nas operações. Barbara Fried, cofundadora do super PAC Mind the Gap, teria direcionado recursos para grupos e iniciativas progressistas, enquanto Gabriel canalizou doações para projetos de prevenção de pandemias. 

As revelações dos e-mails desencadearam uma onda de processos legais. David Mason, ex-presidente da Comissão Federal Eleitoral, alerta para as graves consequências que Joe Bankman pode enfrentar, incluindo responsabilidade criminal sob as leis de financiamento de campanhas.