Um juiz distrital de Nova York negou um pedido dos advogados de Sam Bankman-Fried para reconsiderar uma parte de uma ordem anterior. Essa impedia o ex-CEO de apresentar evidências sobre a recuperação de ativos no processo de falência da FTX e a falta de regulamentação de criptomoedas nos EUA.
O juiz Lewis A. Kaplan disse que as evidências sobre a recuperação de ativos são irrelevantes para o caso, pois não provam que Bankman-Fried não tinha a intenção de defraudar os clientes. Em documento apresentado nesta quinta-feira, ele disse que “houve é uma intenção imediata de aplicar indevidamente e fraudar”.
Kaplan disse que a argumentação da falta de regulamentação das criptomoedas poderia confundir o júri e teria “valor probatório mínimo”. Sobre as doações do ex-CEO, o juiz permitiu a apresentação no julgamento, porém, com algumas condições.
O juíz disse que o governo não se opõe à oferta de provas admissíveis relativas a esforços de caridade ou filantrópicos, desde que as provas sejam apresentadas para um propósito adequado, e não para tentar provar a falta de propensão para cometer crimes.“Caso surja controvérsia sobre questões específicas, o Tribunal decidirá conforme apropriado”, ressaltou.