sábado, 23 de novembro, 2024

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Jump Trading perdeu US$ 206 milhões no colapso da FTX, revela livro

Ex-COO da FTX, Constance Wang, revela detalhes sobre descoberta

terça, 03 de outubro, 2023 - 13:34

Redação MyCryptoChannel

O novo livro do autor Michael Lewis, Going Infinite, revela que a Jump Trading perdeu US$ 206 milhões no colapso da FTX, uma das maiores quantias de qualquer entidade não pertencente à FTX ou Alameda. A obra foi lançada hoje e conta a história da exchange e do seu fundador, Sam Bankman-Fried. 

 

 

O autor referencia documentos privados descobertos pela ex-COO da FTX, Constance Wang. De acordo com Lewis, quase metade dos US$ 8,7 bilhões devidos a mais de 10 milhões de titulares de contas FTX estava concentrada em 50 maiores contas. Porém, os nomes reais de cerca de metade da lista não foram revelados. 

 

 

Entretanto, uma entidade chamada Tai Mo Shan Limited era afiliada da  Jump Trading e perdeu mais de US$ 75 milhões. Além disso, a Virtu Financial Singapore teve perdas superiores a US$ 10 milhões. 

 

 

Constance também teve acesso uma planilha com os gastos com endosso da FTX. Os dados revelavam um contrato de cinco anos com a Major League Baseball de US$ 162,5 milhões e um contrato de sete anos com a desenvolvedora de videogames Riot Games por US$ 105 milhões. A ex-COO da FTX diz que essa parceria só existia porque Bankman-Fried gosta de League of Legends. 

 

 

“Tentei questionar”, disse Constance. “Mas pensei que eles estavam usando o lucro da Alameda. Ou que os investimentos de Sam estavam rendendo muito dinheiro.” Porém, ela se questionou com um documento de balanço da Alameda Research com dados diferentes. . “Quando vi isso, disse à minha equipe para não responder a terceiros porque não queria que perdessem seu bom nome e reputação”, acrescentou ela. 
 

FTX

Tribunal dos EUA aprova acordo bilionário entre FTX, Alameda Research e CFTC

Decisão do Tribunal Distrital do Sul de Nova York decide acordo de US$ 12,7 bilhões após negociações intensas e encerra processo de fraude contra FTX e Alameda Research

quinta, 08 de agosto, 2024 - 11:45

Redação MyCryptoChannel

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O juiz P. Kevin Castel, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, aprovou um acordo de US$ 12,7 bilhões entre a extinta bolsa de criptomoedas FTX, a Alameda Research e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC). O documento judicial foi registrado na quarta-feira (7), encerrando meses de negociações. 

A FTX e a Alameda Research chegaram a um acordo com a CFTC em julho, aguardando apenas a aprovação judicial. Este acordo põe fim ao processo movido pela CFTC contra a exchange e seu ex-CEO, Sam Bankman-Fried, além da Alameda, iniciado em dezembro de 2022.  

Além das transações financeiras, o acordo inclui uma proibição permanente para os réus da FTX e partes associadas de se envolverem direta ou indiretamente em negociações e transações envolvendo “interesses em commodities”, isso inclui negociação de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou USDT.  

A CFTC havia alegado que a fraude cometida pela FTX resultou em perdas de US$ 8 bilhões para os clientes. Inicialmente, a agência buscava uma reivindicação de US$ 52,2 bilhões. 

A FTX e a Alameda Research são obrigadas a pagar US$ 8,7 bilhões em restituição aos indivíduos que sofreram perdas devido às suas violações do Commodity Exchange Act. Adicionalmente, um valor de US$ 4 bilhões será pago em restituição pelos ganhos obtidos através das infrações. 

Como parte do acordo, a CFTC não receberá qualquer compensação, desde que a FTX cumpra seu plano de reorganização. Dessa forma, a FTX destinará até US$ 12,7 bilhões aos credores, conforme a disponibilidade dos fundos. No processo judicial de julho, a FTX declarou que a CFTC é "o credor individual mais significativo" em seus casos de falência do Capítulo 11. 

FTX

Fundador da FTX e família acusados de desviar US$ 100 milhões para doações políticas

E-mails revelam esquema de financiamento ilícito com fundos de clientes

sexta, 05 de julho, 2024 - 15:03

Redação MyCryptoChannel

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Sam Bankman-Fried, o fundador da exchange de criptomoedas FTX que colapsou em 2022, está envolto em um escândalo financeiro. Novas revelações apontam para o uso indevido de US$ 100 milhões em fundos da empresa para financiar doações políticas, com a participação ativa de sua família. 

Documentos obtidos pelo The Wall Street Journal (WSJ) detalham um esquema que desviou recursos da FTX para fins ilícitos. Os e-mails revelam que a família de SBF, incluindo seu pai, Joe Bankman, sua mãe, Barbara Fried, e seu irmão, Gabriel Bankman-Fried, organizaram a transferência de mais de US$ 100 milhões para entidades e causas políticas de interesse próprio. 

E-mails revelam Joe Bankman foi uma figura central no esquema e envolvimento direto nas operações. Barbara Fried, cofundadora do super PAC Mind the Gap, teria direcionado recursos para grupos e iniciativas progressistas, enquanto Gabriel canalizou doações para projetos de prevenção de pandemias. 

As revelações dos e-mails desencadearam uma onda de processos legais. David Mason, ex-presidente da Comissão Federal Eleitoral, alerta para as graves consequências que Joe Bankman pode enfrentar, incluindo responsabilidade criminal sob as leis de financiamento de campanhas.