sábado, 23 de novembro, 2024

FTX

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Perito aponta diferença de US$ 15 bilhões entre ativos digitais declarados e reais da FTX

Peter Easton apresentou pesquisa que mostra que as carteiras possuíam cerca de US$ 5 bilhões em criptomoedas

quarta, 18 de outubro, 2023 - 17:27

Redação MyCryptoChannel

Um perito no julgamento criminal de Sam Bankman-Fried, fundador da FTX, afirmou na quarta-feira (18) que as carteiras digitais da exchange continham cerca de US$ 5 bilhões em criptomoedas quando a indústria atingiu o pico em novembro de 2021. Os clientes acreditavam possuírem quatro vezes esse valor, cerca de US$ 20 bilhões.

 

 

O professor Peter Easton, ex-aluno de contabilidade da Universidade de Notre Dame, especializado em análise de demonstrações financeiras, disse que sua avaliação foi baseada em dados do blockchain, que são registros públicos de transações de criptomoedas. "Há muito menos dinheiro nas carteiras criptografadas do que deveria", disse Easton ao júri.

 

 

Easton, que foi contratado pelos promotores para realizar sua pesquisa, disse que sua avaliação foi baseada em uma variedade de fontes, incluindo extratos bancários, um banco de dados "gigantesco" da FTX, documentos de credores e informações públicas registradas no blockchain.

 

 

Ele disse que, em nenhum momento desde janeiro de 2021, as carteiras digitais da FTX continham fundos que correspondessem ao total combinado declarado nas contas dos clientes.

 

 

O professor também disse que a Alameda tinha um total de 57 contas na FTX que podiam acumular saldos negativos. A análise de Easton mostrou que em maio de 2022, as contas da Alameda tinham saldos negativos na FTX totalizando US$ 12,6 bilhões.


 

FTX

Tribunal dos EUA aprova acordo bilionário entre FTX, Alameda Research e CFTC

Decisão do Tribunal Distrital do Sul de Nova York decide acordo de US$ 12,7 bilhões após negociações intensas e encerra processo de fraude contra FTX e Alameda Research

quinta, 08 de agosto, 2024 - 11:45

Redação MyCryptoChannel

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O juiz P. Kevin Castel, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, aprovou um acordo de US$ 12,7 bilhões entre a extinta bolsa de criptomoedas FTX, a Alameda Research e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC). O documento judicial foi registrado na quarta-feira (7), encerrando meses de negociações. 

A FTX e a Alameda Research chegaram a um acordo com a CFTC em julho, aguardando apenas a aprovação judicial. Este acordo põe fim ao processo movido pela CFTC contra a exchange e seu ex-CEO, Sam Bankman-Fried, além da Alameda, iniciado em dezembro de 2022.  

Além das transações financeiras, o acordo inclui uma proibição permanente para os réus da FTX e partes associadas de se envolverem direta ou indiretamente em negociações e transações envolvendo “interesses em commodities”, isso inclui negociação de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou USDT.  

A CFTC havia alegado que a fraude cometida pela FTX resultou em perdas de US$ 8 bilhões para os clientes. Inicialmente, a agência buscava uma reivindicação de US$ 52,2 bilhões. 

A FTX e a Alameda Research são obrigadas a pagar US$ 8,7 bilhões em restituição aos indivíduos que sofreram perdas devido às suas violações do Commodity Exchange Act. Adicionalmente, um valor de US$ 4 bilhões será pago em restituição pelos ganhos obtidos através das infrações. 

Como parte do acordo, a CFTC não receberá qualquer compensação, desde que a FTX cumpra seu plano de reorganização. Dessa forma, a FTX destinará até US$ 12,7 bilhões aos credores, conforme a disponibilidade dos fundos. No processo judicial de julho, a FTX declarou que a CFTC é "o credor individual mais significativo" em seus casos de falência do Capítulo 11. 

FTX

Fundador da FTX e família acusados de desviar US$ 100 milhões para doações políticas

E-mails revelam esquema de financiamento ilícito com fundos de clientes

sexta, 05 de julho, 2024 - 15:03

Redação MyCryptoChannel

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Sam Bankman-Fried, o fundador da exchange de criptomoedas FTX que colapsou em 2022, está envolto em um escândalo financeiro. Novas revelações apontam para o uso indevido de US$ 100 milhões em fundos da empresa para financiar doações políticas, com a participação ativa de sua família. 

Documentos obtidos pelo The Wall Street Journal (WSJ) detalham um esquema que desviou recursos da FTX para fins ilícitos. Os e-mails revelam que a família de SBF, incluindo seu pai, Joe Bankman, sua mãe, Barbara Fried, e seu irmão, Gabriel Bankman-Fried, organizaram a transferência de mais de US$ 100 milhões para entidades e causas políticas de interesse próprio. 

E-mails revelam Joe Bankman foi uma figura central no esquema e envolvimento direto nas operações. Barbara Fried, cofundadora do super PAC Mind the Gap, teria direcionado recursos para grupos e iniciativas progressistas, enquanto Gabriel canalizou doações para projetos de prevenção de pandemias. 

As revelações dos e-mails desencadearam uma onda de processos legais. David Mason, ex-presidente da Comissão Federal Eleitoral, alerta para as graves consequências que Joe Bankman pode enfrentar, incluindo responsabilidade criminal sob as leis de financiamento de campanhas.