terça, 28 de janeiro, 2025

FTX

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Promotores dos EUA querem vender jatos multimilionários do ex-CEO da FTX

Acordo envolve várias partes incluindo os devedores da FTX e o ex-executivo da empresa Ryan Salame

sexta, 22 de março, 2024 - 15:26

Redação MyCryptoChannel

Os promotores dos Estados Unidos estão buscando autorização judicial para vender dois jatos particulares luxuosos no valor de US$ 28,4 milhões que pertenciam ao ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried, condenado por fraude. 

Os jatos em questão são um Bombardier Global 5000, adquirido por US$ 15,9 milhões, e um Embraer Legacy, comprado por US$ 12,5 milhões. A proposta de venda foi apresentada ao juiz Lewis Kaplan na sexta-feira (22) e envolve um acordo entre várias partes, incluindo os devedores da FTX, o ex-executivo da empresa Ryan Salame e Paul Aranha, fundador da empresa de voos fretados que operava as aeronaves. 

O procurador dos EUA, Damian Williams, escreveu na carta que o governo estava apresentando uma “proposta de estipulação e ordem” para essa venda. “O governo também busca autorização do Tribunal para aprovar a venda provisória dos aviões de acordo com a Regra 32.2 das Regras Federais de Processo Penal e a Regra G (7) das Regras Suplementares para Reivindicações do Almirantado ou Marítimas e Ações de Confisco de Ativos”, disse Williams.  

Embora a FTX tenha solicitado a atualização dos jatos com Wi-Fi de última geração e novos interiores, as modificações não foram finalizadas quando a empresa entrou em colapso em novembro de 2022. 

Bankman-Fried foi considerado culpado em novembro de 2024 por fraudar clientes, credores e investidores da FTX. A sentença está prevista para 28 de março. Os promotores pedem pena de 40 a 50 anos de prisão, enquanto a defesa solicita 63 a 78 meses. 

FTX

Tribunal dos EUA aprova acordo bilionário entre FTX, Alameda Research e CFTC

Decisão do Tribunal Distrital do Sul de Nova York decide acordo de US$ 12,7 bilhões após negociações intensas e encerra processo de fraude contra FTX e Alameda Research

quinta, 08 de agosto, 2024 - 11:45

Redação MyCryptoChannel

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O juiz P. Kevin Castel, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, aprovou um acordo de US$ 12,7 bilhões entre a extinta bolsa de criptomoedas FTX, a Alameda Research e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC). O documento judicial foi registrado na quarta-feira (7), encerrando meses de negociações. 

A FTX e a Alameda Research chegaram a um acordo com a CFTC em julho, aguardando apenas a aprovação judicial. Este acordo põe fim ao processo movido pela CFTC contra a exchange e seu ex-CEO, Sam Bankman-Fried, além da Alameda, iniciado em dezembro de 2022.  

Além das transações financeiras, o acordo inclui uma proibição permanente para os réus da FTX e partes associadas de se envolverem direta ou indiretamente em negociações e transações envolvendo “interesses em commodities”, isso inclui negociação de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou USDT.  

A CFTC havia alegado que a fraude cometida pela FTX resultou em perdas de US$ 8 bilhões para os clientes. Inicialmente, a agência buscava uma reivindicação de US$ 52,2 bilhões. 

A FTX e a Alameda Research são obrigadas a pagar US$ 8,7 bilhões em restituição aos indivíduos que sofreram perdas devido às suas violações do Commodity Exchange Act. Adicionalmente, um valor de US$ 4 bilhões será pago em restituição pelos ganhos obtidos através das infrações. 

Como parte do acordo, a CFTC não receberá qualquer compensação, desde que a FTX cumpra seu plano de reorganização. Dessa forma, a FTX destinará até US$ 12,7 bilhões aos credores, conforme a disponibilidade dos fundos. No processo judicial de julho, a FTX declarou que a CFTC é "o credor individual mais significativo" em seus casos de falência do Capítulo 11. 

FTX

Fundador da FTX e família acusados de desviar US$ 100 milhões para doações políticas

E-mails revelam esquema de financiamento ilícito com fundos de clientes

sexta, 05 de julho, 2024 - 15:03

Redação MyCryptoChannel

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Sam Bankman-Fried, o fundador da exchange de criptomoedas FTX que colapsou em 2022, está envolto em um escândalo financeiro. Novas revelações apontam para o uso indevido de US$ 100 milhões em fundos da empresa para financiar doações políticas, com a participação ativa de sua família. 

Documentos obtidos pelo The Wall Street Journal (WSJ) detalham um esquema que desviou recursos da FTX para fins ilícitos. Os e-mails revelam que a família de SBF, incluindo seu pai, Joe Bankman, sua mãe, Barbara Fried, e seu irmão, Gabriel Bankman-Fried, organizaram a transferência de mais de US$ 100 milhões para entidades e causas políticas de interesse próprio. 

E-mails revelam Joe Bankman foi uma figura central no esquema e envolvimento direto nas operações. Barbara Fried, cofundadora do super PAC Mind the Gap, teria direcionado recursos para grupos e iniciativas progressistas, enquanto Gabriel canalizou doações para projetos de prevenção de pandemias. 

As revelações dos e-mails desencadearam uma onda de processos legais. David Mason, ex-presidente da Comissão Federal Eleitoral, alerta para as graves consequências que Joe Bankman pode enfrentar, incluindo responsabilidade criminal sob as leis de financiamento de campanhas.