quinta, 21 de novembro, 2024

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Reembolsos da FTX podem impulsionar o mercado de criptomoedas, segundo K33

O reembolso da Gemini está previsto para o início de junho, enquanto o da Mt. Gox está programado para outubro de 2024

quarta, 15 de maio, 2024 - 17:59

Redação MyCryptoChannel

Um relatório da corretora de criptomoedas K33, publicado na terça-feira (14), diz que os reembolsos da bolsa de criptoativos falida FTX podem ter um efeito positivo no mercado de criptomoedas. 

O relatório argumenta que, embora os reembolsos dos credores da Mt. Gox e da Gemini representem um "saldo negativo" no mercado, o reembolso em dinheiro da FTX pode ser interpretado como um "saldo positivo". 

"Tanto a Mt. Gox quanto a Gemini reembolsarão os credores em espécie, enquanto a FTX vendeu ativos para pagar os credores em dinheiro", explica o relatório. "Na rede, a pressão de compra dos beneficiários do dinheiro pode neutralizar a pressão de venda dos reembolsos em espécie." 

Além disso, o relatório da K33 observa que o momento dos reembolsos pode afetar o mercado de criptomoedas de forma diferente. O reembolso da Gemini, avaliado em US$ 1,7 bilhão, está previsto para o início de junho. Já o reembolso da Mt. Gox, estimado em US$ 8,9 bilhões, tem como prazo final outubro de 2024. 

"Se o tribunal aprovar o plano de reorganização da FTX, a empresa pretende reembolsar os credores dentro de dois meses. A incerteza permanece sobre quando ou se o plano será aprovado, com os beneficiários se preparando para os reembolsos no final do quarto trimestre de 2024", escreve o relatório.  

"Os diferentes prazos desses reembolsos representam mais uma indicação de um verão lento no mercado e de um final de ano sólido." 

 

FTX

Tribunal dos EUA aprova acordo bilionário entre FTX, Alameda Research e CFTC

Decisão do Tribunal Distrital do Sul de Nova York decide acordo de US$ 12,7 bilhões após negociações intensas e encerra processo de fraude contra FTX e Alameda Research

quinta, 08 de agosto, 2024 - 11:45

Redação MyCryptoChannel

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O juiz P. Kevin Castel, do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, aprovou um acordo de US$ 12,7 bilhões entre a extinta bolsa de criptomoedas FTX, a Alameda Research e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC). O documento judicial foi registrado na quarta-feira (7), encerrando meses de negociações. 

A FTX e a Alameda Research chegaram a um acordo com a CFTC em julho, aguardando apenas a aprovação judicial. Este acordo põe fim ao processo movido pela CFTC contra a exchange e seu ex-CEO, Sam Bankman-Fried, além da Alameda, iniciado em dezembro de 2022.  

Além das transações financeiras, o acordo inclui uma proibição permanente para os réus da FTX e partes associadas de se envolverem direta ou indiretamente em negociações e transações envolvendo “interesses em commodities”, isso inclui negociação de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) ou USDT.  

A CFTC havia alegado que a fraude cometida pela FTX resultou em perdas de US$ 8 bilhões para os clientes. Inicialmente, a agência buscava uma reivindicação de US$ 52,2 bilhões. 

A FTX e a Alameda Research são obrigadas a pagar US$ 8,7 bilhões em restituição aos indivíduos que sofreram perdas devido às suas violações do Commodity Exchange Act. Adicionalmente, um valor de US$ 4 bilhões será pago em restituição pelos ganhos obtidos através das infrações. 

Como parte do acordo, a CFTC não receberá qualquer compensação, desde que a FTX cumpra seu plano de reorganização. Dessa forma, a FTX destinará até US$ 12,7 bilhões aos credores, conforme a disponibilidade dos fundos. No processo judicial de julho, a FTX declarou que a CFTC é "o credor individual mais significativo" em seus casos de falência do Capítulo 11. 

FTX

Fundador da FTX e família acusados de desviar US$ 100 milhões para doações políticas

E-mails revelam esquema de financiamento ilícito com fundos de clientes

sexta, 05 de julho, 2024 - 15:03

Redação MyCryptoChannel

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Sam Bankman-Fried, o fundador da exchange de criptomoedas FTX que colapsou em 2022, está envolto em um escândalo financeiro. Novas revelações apontam para o uso indevido de US$ 100 milhões em fundos da empresa para financiar doações políticas, com a participação ativa de sua família. 

Documentos obtidos pelo The Wall Street Journal (WSJ) detalham um esquema que desviou recursos da FTX para fins ilícitos. Os e-mails revelam que a família de SBF, incluindo seu pai, Joe Bankman, sua mãe, Barbara Fried, e seu irmão, Gabriel Bankman-Fried, organizaram a transferência de mais de US$ 100 milhões para entidades e causas políticas de interesse próprio. 

E-mails revelam Joe Bankman foi uma figura central no esquema e envolvimento direto nas operações. Barbara Fried, cofundadora do super PAC Mind the Gap, teria direcionado recursos para grupos e iniciativas progressistas, enquanto Gabriel canalizou doações para projetos de prevenção de pandemias. 

As revelações dos e-mails desencadearam uma onda de processos legais. David Mason, ex-presidente da Comissão Federal Eleitoral, alerta para as graves consequências que Joe Bankman pode enfrentar, incluindo responsabilidade criminal sob as leis de financiamento de campanhas.