O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, foi preso na França no último sábado (24). O Toncoin (TON), token nativo do aplicativo de mensagens, caiu 11% nesta noite, de US$ 6,806 para US$ 6,009.
Nesta segunda-feira (26), o ativo é negociado em US$ 5,41 com queda de 9,03 % nas últimas 24 horas. Dados da CoinMarketCap apontam que o token caiu mais de 21% nesta semana.
Durov foi alvo de um mandado da OFMIN, uma agência investigativa da França. Ele foi detido após viajar, com uma mulher e seu guarda-costas, do Azerbaijão para o aeroporto Le Bourget, em Paris. Segundo o site de notícias francês TF1, o empresário, que hoje mora em Dubai, não tem o costume de viajar pela Europa.
O portal afirma que o Telegram, por falta de moderação, é acusado de ser cúmplice em casos de tráfico de drogas, crimes contra crianças e fraudes. Durov pode enfrentar acusações relacionadas a terrorismo, lavagem de dinheiro, conteúdos criminosos infantil, fraude e drogas.
"Pavel Durov acabará em prisão preventiva, isso é certo. em sua plataforma, ele permitiu que inúmeras ofensas e crimes fossem cometidos, sem que ele faça nada para moderar ou cooperar", afirmou um investigador do Escritório Nacional Antifraude da França (ONAF) ao TF1.
A empresa informou em comunicado publicado pelo aplicativo que o “o Telegram segue as leis da UE, incluindo o Ato de Serviços Digitais — sua moderação está dentro dos padrões da indústria”. Além disso, o Telegram disse que o CEO “não tem nada a esconder”.
"É absurdo afirmar que uma plataforma ou seu proprietário são responsáveis pelo mau uso dessa plataforma”, completou.
Além disso, o presidente da França, Emmanuel Macron, negou que a prisão de Durov, seja “política”.