Bruno Mars atraiu milhares de fãs e movimentou R$ 102,7 milhões em São Paulo, após lotar o estádio Morumbi em seis shows. De acordo com a São Paulo Turismo (SPTuris), 15% dos ingressos vendidos foram adquiridos por turistas de outras cidades e estados. 

Os gastos dos moradores da capital, a locação do Morumbi e a estrutura do evento não foram incluídos nos cálculos. O levantamento levou em consideração as despesas relacionadas a hospedagem, transporte, alimentação e compras realizadas pelos turistas na cidade. 

Agenda de shows do Bruno Mars no Brasil 

A turnê de Bruno Mars pelo Brasil segue após ele se apresentar no The Town ano passado. O cantor continuará sua agenda pelo país, com a próxima parada no Rio de Janeiro, onde fará três apresentações.  

Ele seguirá ainda para shows em Brasília, Curitiba e Belo Horizonte até o início de novembro. Bruno Mars já havia expressado o amor pelo Brasil durante sua última passagem por aqui ao postar um vídeo em homenagem ao país.  

Apelidado pelos brasileiros como Bruninho, o vídeo mostra o cantor em cenários do Brasil e até nos shows realizados. A postagem agradecendo o país conta com mais 6,8 milhões de curtidas e 64 milhões de visualizações.  

Outros shows em São Paulo  

Além de Bruno Mars, a capital paulista se prepara para uma agenda intensa de shows nos próximos meses. Nesta semana, Paul McCartney se apresentará no Allianz Parque, seguido de outros grandes nomes como Linkin Park e Iron Maiden.  

A SPTuris estima que o segmento de “turistas musicais” impulsiona a economia local em mais de R$ 2 bilhões anualmente.  

Participação surpresa no último show do Bruno Mars 

Um dos momentos mais marcantes da passagem de Bruno Mars em São Paulo ocorreu durante seu último show, quando ele convidou a famosa dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó ao palco.  

A dupla apresentou o clássico “Evidências” e levou as milhares de pessoas no estádio cantarem junto do “hino brasileiro”.   

As bets poderão ser totalmente proibidas no Brasil. Segundo o portal NeoFeed, o Ministério Público Federal (MPF) estaria considerando impor uma proibição total às apostas online no Brasil por meio de uma liminar.  

Essa iniciativa procura incluir até mesmo empresas que possuem autorização do Ministério da Fazenda para operar no país.  

De acordo com fontes anônimas, a preocupação gira em torno do fácil acesso às apostas online, o que estaria provocando consequências econômicas e sociais negativas.  

“Os smartphones se tornaram extensões dos corpos das pessoas. Ficou fácil demais apostar e isso está causando muitos problemas”, declarou a fonte. 

Impactos das apostas online  

Cerca de 5 milhões de beneficiários do Bolsa Família, cuja renda média mensal é de R$ 681,09, destinaram aproximadamente R$ 3 bilhões em um único mês para apostas. 

Esse valor corresponde a cerca de 21% do orçamento mensal total do programa.  

Além disso, um estudo do Banco Central (BC) mostrou que o valor mensal direcionado a apostas via Pix já chegou a R$ 21 bilhões. Esse valor é mais de dez vezes maior do que o valor arrecadado pelas loterias oficiais da Caixa Econômica Federal.  

Ação governamental e regulação 

Em resposta a esses problemas, diversos ministérios, como o da Fazenda, Saúde, Justiça e Segurança Pública, estão articulando medidas para conter as apostas online. 

O Ministério da Fazenda já determinou o bloqueio de mais de 2 mil sites de apostas irregulares a partir de 11 de outubro. Veja aqui a lista de bets liberadas para atuar no Brasil  

Em entrevista à TV Brasil, Régis Dudena, secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, anunciou que as operadoras de apostas deverão passar a exigir o registro do CPF de todos os apostadores. 

Apostas e o impacto no mercado de criptomoedas  

Além dos efeitos no Brasil, um estudo norte-americano sugere que o crescimento das apostas esportivas também afeta negativamente o mercado de criptomoedas.  

Desde 2018, para cada dólar gasto em apostas, houve uma redução de mais de dois dólares em investimentos em criptoativos e outros mercados financeiros, particularmente entre famílias de menor renda.