terça, 22 de outubro, 2024

Geral

A+ A-

Copom aumenta Selic para 10,75% ao ano em decisão unânime

Copom elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, marcando o primeiro aumento desde 2022

quarta, 18 de setembro, 2024 - 19:00

Redação MyCryptoChannel

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, elevando-a para 10,75% ao ano. A decisão foi unânime entre os nove membros do Copom.  

Em comunicado, o Copom afirmou que "o ritmo de ajustes futuros na taxa de juros e a magnitude total do ciclo ora iniciado serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta". Este movimento era esperado pelo mercado financeiro e foi o primeiro aumento desde agosto de 2022, quando a taxa atingiu 13,75%. 

A decisão ocorre em meio a um cenário externo de flexibilização monetária, com o Federal Reserve (Fed) cortando os juros em 0,5%, e bancos centrais da Europa e Reino Unido seguindo o mesmo caminho. 

Internamente, o BC identificou maior dinamismo na atividade econômica e no mercado de trabalho, o que levou à revisão do hiato do produto para o campo positivo. A inflação medida pelo IPCA e outros índices de preços se mantiveram acima da meta nas divulgações recentes, levando o Copom a adotar uma política mais contracionista. 

A autarquia ainda revela que “projeção de inflação do Copom para o primeiro trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 3,5% no cenário de referência”.  

O Comitê destaca os riscos inflacionários, como a desancoragem das expectativas de inflação e a resiliência da inflação de serviços. Por outro lado, fatores como uma desaceleração global mais acentuada ou os efeitos mais fortes do aperto monetário global podem aliviar as pressões inflacionárias. 

 

Geral

"Não somos vermelhos ou azuis": McDonald's afirma neutralidade após visita de Trump

A gigante do fast food se pronuncia em meio à corrida presidencial dos EUA e trabalho de Donald Trump

segunda, 21 de outubro, 2024 - 18:05

Ana Beatriz Rodrigues

Continue Lendo...

O McDonald's deixou claro nesta segunda-feira (21) que não está tomando partido na corrida presidencial dos Estados Unidos. A posição da rede vem em resposta à visita de Donald Trump a um de seus restaurantes na Pensilvânia no último domingo (20).  

Em uma comunicação interna obtida pela Bloomberg News, a gigante dos fast foods declarou: "O McDonald’s não apoia candidatos a cargos eletivos e isso se mantém verdadeiro nesta corrida para o próximo presidente.  

“Nós não somos vermelhos ou azuis — somos dourados”, completou.  

McDonalds’s como palco eleitoral 

A visita de Trump à rede de hambúrgueres é mais uma estratégia eleitoral. A vice-presidente, e candidata,  Kamala Harris mencionou seu histórico de trabalho no McDonald’s durante sua juventude.  

Por esse motivo, Trump disse na semana passada que trabalharia na lanchonete durante esse final de semana.  

Pedido de Trump 

A empresa afirmou que o franqueado local, Derek Giacomantonio, foi contatado pelas autoridades a respeito do interesse de Trump em visitar o restaurante, o que levantou questões sobre o envolvimento da marca na política.  

“Ao saber do pedido do ex-presidente, tratamos o assunto de acordo com nossos valores fundamentais: estamos abertos a todos”, ressaltou a companhia. 

Interação de Trump com brasileira 

Durante sua visita ao McDonald’s, Trump teve uma interação com uma brasileira residente na Pensilvânia, que o aconselhou: “Não deixe que os EUA se tornem o Brasil.”  

A consumidora expressou preocupação com as comparações entre os dois países, o que gerou reações nas redes sociais.  

“Meu Deus”, exclamou ela ao ser atendida. “Senhor presidente, por favor, não deixe os EUA se tornarem o Brasil. Meu país natal é o Brasil.” Trump respondeu de forma otimista: “Vamos fazer melhor do que nunca.” 

 

Geral

Apostas eleitorais nos EUA: CFTC quer barrar Kalshi e Polymarket aponta Trump na liderança

CFTC tenta reverter a decisão que permite à plataforma Kalshi listar contratos eleitorais, enquanto o mercado de apostas sobre as eleições de 2024 cresce rapidamente

quinta, 17 de outubro, 2024 - 17:24

Redação MyCryptoChannel

Continue Lendo...

As apostas eleitorais não são uma questão apenas no Brasil. Na última quarta-feira (17), advogados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) apresentaram um recurso em um tribunal de apelação, alegando que um juiz federal cometeu um erro ao permitir que a Kalshi, uma plataforma de previsão de mercado, negociasse contratos eleitorais. 

O processo, movido pela CFTC, argumenta que o juiz do tribunal distrital ignorou definições importantes da Lei de Câmbio de Mercadorias. Além disso, a agência teria sido bloqueada de examinar “transações que envolvem jogos”.  

No mês passado, o juiz decidiu a favor da Kalshi, permitindo que a empresa listasse contratos relacionados às eleições de 2024, uma decisão que a CFTC tenta reverter. 

Decisões anteriores sobre apostas eleitorais  

A CFTC havia solicitado uma suspensão da decisão enquanto aguardava o resultado da apelação, o que impediria a Kalshi de lançar seus contratos eleitorais.  

No entanto, o tribunal de apelações decidiu que a CFTC não conseguiu demonstrar que haveria danos irreparáveis, permitindo assim que a plataforma seguisse com seus planos. 

Kalshi, uma das poucas plataformas de mercado de previsão regulamentadas nos EUA, aproveitou a decisão para listar uma série de contratos vinculados às eleições presidenciais de 2024. Inclusive, há apostas relacionadas ao suposto vencedor da corrida à Casa Branca e resultados em diferentes estados. 

Crescimento das apostas eleitorais 

Enquanto a disputa jurídica entre a CFTC e Kalshi continua, o mercado de apostas eleitorais cresce.  

A Polymarket, uma plataforma descentralizada baseada em criptomoedas, também possui com apostas relacionadas às eleições presidenciais de 2024 nos EUA. Estima-se que as apostas sobre o resultado da corrida presidencial já superaram a marca de US$ 2 bilhões. 

As apostas na Polymarket mostram que o ex-presidente Donald Trump lidera as probabilidades, com mais de US$ 614 milhões em apostas e uma chance de 61,9% de vitória.  

Por outro lado, a vice-presidente Kamala Harris tem cerca de US$ 409 milhões em apostas, com 38% de probabilidade de sucesso. 

Restrições legais e mormas do TSE 

Paralelamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil adotou novas medidas para coibir a prática de apostas eleitorais.  

Em uma sessão administrativa realizada no mês passado, o TSE aprovou uma resolução que torna explícito o ilícito eleitoral envolvendo apostas online sobre o resultado das eleições.