sábado, 11 de janeiro, 2025

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Governador do Rio critica normas federais sobre força policial e promete ação no STF

Decreto condiciona repasse de verbas federais ao uso progressivo da força policial, mas enfrenta resistência nos estados

quinta, 26 de dezembro, 2024 - 11:45

Redação MyCryptoChannel

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), se opôs ao decreto publicado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública que estabelece novas regras para o uso da força por policiais em todo o Brasil.  

De acordo com Castro, o decreto reflete "total desconhecimento" das particularidades enfrentadas pelos estados e anunciou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a medida. 

O que diz decreto sobre força policial?  

A medida, que condiciona o repasse de recursos federais ao cumprimento das normas, regula o uso de armas de fogo e instrumentos não letais, além de detalhar abordagens, buscas domiciliares e o papel dos policiais penais em presídios. 

Governador crítica ausência de diálogo com os estados 

De acordo com Cláudio Castro, a iniciativa do governo federal foi conduzida sem consulta prévia aos governadores, responsáveis diretos pela formulação e execução da política de segurança pública nos estados.  

Para ele, a falta de habilidade política para discutir as mudanças prejudica a eficácia das ações de segurança. 

“É preciso que se implante de forma racional, consciente e sistemática o uso progressivo da força. Só podemos usar a força letal em última instância”, argumentou o governador. 

Normas para uso da força policial 

O decreto do Ministério da Justiça busca implantar uma política de uso racional e progressivo da força policial, priorizando medidas não letais.  

O ministro Ricardo Lewandowski destacou que a força letal deve ser utilizada apenas como último recurso e de forma controlada. 

“Dentro do Estado Democrático de Direito, a força letal não pode ser a primeira reação das polícias”, explicou o ministro.  

Debate sobre violência policial 

O decreto surge em um contexto de crescente debate sobre força policial no Brasil, motivado por casos recentes de violência.  

Na última terça-feira (24), a jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi atingida por um disparo na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Rodovia Washington Luís (BR-040).  

Juliana, que viajava com a família para o Natal em Niterói, permanece hospitalizada em estado grave. Os policiais envolvidos foram afastados de suas funções enquanto o caso é investigado. 

Além disso, no início de dezembro, um policial em São Paulo foi filmado arremessando um homem de um viaduto.  

 

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Novidades para brasileiros: WhatsApp lança botão de chave Pix para facilitar transações no Brasil

Botão de chave Pix estará disponível gradualmente até janeiro de 2025, facilitando pagamentos entre profissionais e usuários

quinta, 19 de dezembro, 2024 - 19:36

Redação MyCryptoChannel

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A Meta anunciou, nesta quinta-feira (19), o lançamento do botão de chave Pix para os usuários brasileiros do WhatsApp.  

O novo recurso, que será disponibilizado de forma gradual até o final de janeiro de 2025, tem como objetivo facilitar e agilizar as transações via plataforma de pagamentos do Banco Central do Brasil, integrada ao aplicativo desde junho deste ano. 

O botão de Pix estará localizado abaixo da foto do usuário, visando principalmente atender prestadores de serviços e profissionais freelancers, que recebem de diversas fontes.  

Porém, também será útil para facilitar transferências entre amigos e familiares. 

A funcionalidade é opcional, e os usuários poderão escolher como e com quem compartilhar suas chaves Pix. 

Como colocar a chave Pix no WhatsApp? 

A inclusão de uma chave pode ser feita de maneira simples:  

  • Clique no ícone de clipe de papel na parte inferior da tela de conversa,  

  • Selecione a opção Pix, informar o tipo de chave (CPF, celular ou aleatória) 

  • Também decida os contatos que terão acesso à chave  

  • Por fim, clique em “adicionar” 

Esse novo recurso também permite a personalização do tipo de chave, permitindo que os usuários definam as condições de uso de maneira discricionária. 

 

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Cela de Braga Netto tem ar-condicionado e banheiro exclusivo. Veja todos os detalhes

Prisão foi autorizada por Alexandre de Moraes e investiga participação de Braga Netto em um plano golpista

segunda, 16 de dezembro, 2024 - 15:19

Redação MyCryptoChannel

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O general Walter Braga Netto (PL), ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, foi preso no sábado (14) pela Polícia Federal (PF).

Por ser militar, ele tem direito a uma prisão especial. Veja os privilégios divulgados pela TV Globo.  

Como é a prisão de Braga Netto?  

Braga Netto está detido no comando da 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar, no Rio de Janeiro.  

A prisão do ex-ministro é realizada em um local improvisado, adequado apenas para o isolamento de um general de 4 estrelas, como ele, sem estrutura militar regular no Rio de Janeiro para esse tipo de detenção.  

O general tem direito a uma prisão especial, com armário, geladeira, ar-condicionado, televisão, banheiro exclusivo e até quatro refeições diárias.  

Prisão autorizada por Alexandre de Moraes 

A prisão preventiva foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma operação que investiga uma suposta tentativa de golpe e homicídio de autoridades, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin. 

Ele é acusado pela PF de ter participado ativamente da tentativa de subverter a ordem democrática e obstruir as investigações da PF, especialmente no que se refere à delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. 

A PF destaca que Braga Netto teria sido o financiador da operação golpista, além de ter tentado impedir a coleta de provas e obstruir a entrega de informações relevantes ao processo.  

Defesa de Braga Netto 

Em uma nota divulgada no sábado (14), a defesa de Walter Braga Netto negou as acusações e reafirmou que o ex-ministro nunca tentou obstruir as investigações.

Detalhes sobre o plano de golpe 

A operação Contragolpe da PF investiga os responsáveis por elaborar um plano de golpe para impedir a posse do governo eleito.  

A investigação aponta que o plano, chamado “Punhal Verde e Amarelo” incluía também a execução de líderes políticos e autoridades, como o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.