As apostas eleitorais não são uma questão apenas no Brasil. Na última quarta-feira (17), advogados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC) apresentaram um recurso em um tribunal de apelação, alegando que um juiz federal cometeu um erro ao permitir que a Kalshi, uma plataforma de previsão de mercado, negociasse contratos eleitorais. 

O processo, movido pela CFTC, argumenta que o juiz do tribunal distrital ignorou definições importantes da Lei de Câmbio de Mercadorias. Além disso, a agência teria sido bloqueada de examinar “transações que envolvem jogos”.  

No mês passado, o juiz decidiu a favor da Kalshi, permitindo que a empresa listasse contratos relacionados às eleições de 2024, uma decisão que a CFTC tenta reverter. 

Decisões anteriores sobre apostas eleitorais  

A CFTC havia solicitado uma suspensão da decisão enquanto aguardava o resultado da apelação, o que impediria a Kalshi de lançar seus contratos eleitorais.  

No entanto, o tribunal de apelações decidiu que a CFTC não conseguiu demonstrar que haveria danos irreparáveis, permitindo assim que a plataforma seguisse com seus planos. 

Kalshi, uma das poucas plataformas de mercado de previsão regulamentadas nos EUA, aproveitou a decisão para listar uma série de contratos vinculados às eleições presidenciais de 2024. Inclusive, há apostas relacionadas ao suposto vencedor da corrida à Casa Branca e resultados em diferentes estados. 

Crescimento das apostas eleitorais 

Enquanto a disputa jurídica entre a CFTC e Kalshi continua, o mercado de apostas eleitorais cresce.  

A Polymarket, uma plataforma descentralizada baseada em criptomoedas, também possui com apostas relacionadas às eleições presidenciais de 2024 nos EUA. Estima-se que as apostas sobre o resultado da corrida presidencial já superaram a marca de US$ 2 bilhões. 

As apostas na Polymarket mostram que o ex-presidente Donald Trump lidera as probabilidades, com mais de US$ 614 milhões em apostas e uma chance de 61,9% de vitória.  

Por outro lado, a vice-presidente Kamala Harris tem cerca de US$ 409 milhões em apostas, com 38% de probabilidade de sucesso. 

Restrições legais e mormas do TSE 

Paralelamente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil adotou novas medidas para coibir a prática de apostas eleitorais.  

Em uma sessão administrativa realizada no mês passado, o TSE aprovou uma resolução que torna explícito o ilícito eleitoral envolvendo apostas online sobre o resultado das eleições. 

O mundo da música está em luto com a trágica notícia da morte de Liam Payne, ex-integrante da famosa boy band One Direction.

Ele foi encontrado morto nesta quarta-feira (16) em hotel Casa Sur em Buenos Aires, Argentina.  

De acordo com informações do jornal argentino La Nacion, Payne teria caído do terceiro andar do hotel.  

A polícia foi acionada ao local para conter um homem que demonstrava comportamento agressivo e que poderia estar sob o efeito de drogas ou álcool. A confirmação do falecimento foi realizada pelas autoridades, que alegaram que a queda ocorreu de uma altura aproximada de 13 metros. 

Alberto Crescenti, chefe do Sistema de Atenção Médica de Emergência (SAME), informou à imprensa que a morte foi instantânea e descreveu as lesões do cantor como "incompatíveis com a vida".  

A equipe de emergência chegou ao local poucos minutos após a chamada e confirmou a tragédia às 17h04 (horário local). 

Ascensão à fama e carreira solo 

Liam Payne ficou famoso durante a decadá de 2010 após participar do reality show “The X Factor”.  

Ele se juntou a Harry Styles, Louis Tomlinson, Niall Horan e Zayn Malik para formar a One Direction, que se tornou um fenômeno global com sucessos como “What Makes You Beautiful”, “Story of My Life” e “Best Song Ever”.  

Após o fim da banda em 2016, Payne seguiu carreira solo, lançando em 2019 seu álbum LP1.  

Desafios com a saúde mental 

 O cantor recentemente discutiu seus desafios com saúde mental, especialmente durante sua passagem pela One Direction.  

Em um episódio do podcast “O Diário de um CEO”, ele revelou que a pressão da fama, aliada ao uso de drogas e álcool, o levou a um estado crítico. "Eu era muito bom escondendo as coisas. Ninguém teria visto", admitiu.