O McDonald's deixou claro nesta segunda-feira (21) que não está tomando partido na corrida presidencial dos Estados Unidos. A posição da rede vem em resposta à visita de Donald Trump a um de seus restaurantes na Pensilvânia no último domingo (20).
Em uma comunicação interna obtida pela Bloomberg News, a gigante dos fast foods declarou: "O McDonald’s não apoia candidatos a cargos eletivos e isso se mantém verdadeiro nesta corrida para o próximo presidente.
“Nós não somos vermelhos ou azuis — somos dourados”, completou.
McDonalds’s como palco eleitoral
A visita de Trump à rede de hambúrgueres é mais uma estratégia eleitoral. A vice-presidente, e candidata, Kamala Harris mencionou seu histórico de trabalho no McDonald’s durante sua juventude.
Por esse motivo, Trump disse na semana passada que trabalharia na lanchonete durante esse final de semana.
Pedido de Trump
A empresa afirmou que o franqueado local, Derek Giacomantonio, foi contatado pelas autoridades a respeito do interesse de Trump em visitar o restaurante, o que levantou questões sobre o envolvimento da marca na política.
“Ao saber do pedido do ex-presidente, tratamos o assunto de acordo com nossos valores fundamentais: estamos abertos a todos”, ressaltou a companhia.
Interação de Trump com brasileira
Durante sua visita ao McDonald’s, Trump teve uma interação com uma brasileira residente na Pensilvânia, que o aconselhou: “Não deixe que os EUA se tornem o Brasil.”
A consumidora expressou preocupação com as comparações entre os dois países, o que gerou reações nas redes sociais.
“Meu Deus”, exclamou ela ao ser atendida. “Senhor presidente, por favor, não deixe os EUA se tornarem o Brasil. Meu país natal é o Brasil.” Trump respondeu de forma otimista: “Vamos fazer melhor do que nunca.”