sábado, 07 de setembro, 2024

Inteligência Artificial

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Brasil fica de fora da nova IA da Meta por impasse com a ANPD

Meta AI, com recursos avançados de edição de imagens e vídeos, é lançada em 22 países

sexta, 26 de julho, 2024 - 15:16

Redação MyCryptoChannel

A Meta lançou nesta semana a nova versão da Meta AI, um assistente de inteligência artificial com recursos avançados de criação de imagens e vídeos. No entanto, o Brasil está fora da lista dos 22 países que já podem aproveitar da ferramenta.  

A decisão da empresa se deve a um impasse com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que tem levantado preocupações sobre a utilização de dados pessoais de brasileiros para o treinamento de ferramentas de inteligência artificial. 

A nova versão da Meta AI, alimentada pelo modelo de linguagem Llama 3.1, oferece uma série de funcionalidades inovadoras, como a edição de vídeos e imagens, a criação de artes personalizadas e a capacidade de responder a perguntas complexas. A ferramenta "Imagine Me", por exemplo, permite que os usuários gerem imagens a partir de suas próprias ideias e descrições.  

“A mais recente tecnologia de geração de imagens da Meta AI pega suas ideias criativas e as transforma em realidade. Use a Meta AI como sua parceira criativa para despertar inspiração, animar suas criações e realizar suas visões artísticas mais selvagens. E agora você pode se ver sob uma luz totalmente nova com o Imagine Yourself (Beta, somente nos EUA)”, afirma a página oficial da Meta AI. 

Em nota, a Meta explicou que a indisponibilidade da Meta AI no Brasil se deve a "incertezas regulatórias" e que a empresa está trabalhando em colaboração com as autoridades locais para encontrar uma solução que permita o lançamento da ferramenta no país. 

Inteligência Artificial

OpenAI apoia projeto de lei na Califórnia para identificação de conteúdo gerado por IA

Empresa responsável pelo ChatGPT apoia o projeto de lei AB 3211 na Califórnia, que exige marcas d'água em metadados de conteúdos criados por IA

quarta, 28 de agosto, 2024 - 18:07

Redação MyCryptoChannel

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A startup de inteligência artificial OpenAI, conhecida pelo desenvolvimento do ChatGPT, expressou apoio a um novo projeto de lei na Califórnia que visa a identificação de conteúdo gerado por IA.  

O projeto de lei AB 3211, que foi discutido no final de agosto, propõe a obrigatoriedade de marcas d'água nos metadados de fotos, vídeos e clipes de áudio criados por inteligência artificial, como uma forma de diferenciar esse conteúdo do produzido por humanos. 

Jason Kwon, diretor de estratégia da OpenAI, manifestou o apoio da empresa ao projeto, destacando que a identificação clara do conteúdo gerado por IA ajudaria os usuários a evitarem confusões.  

"Novas tecnologias e padrões podem ajudar as pessoas a entenderem a origem do conteúdo que encontram on-line e evitar confusão entre conteúdo gerado por humanos e conteúdo fotorrealista gerado por IA", disse Kwon em carta revisada pela Reuters.  

Além da OpenAI, outras grandes empresas de tecnologia como Microsoft e Adobe também apoiam o AB 3211. No entanto, a OpenAI havia se oposto a outro projeto de lei relacionado à IA, o SB 1047, que exigiria testes de segurança para modelos de IA.  

Inteligência Artificial

Vídeo deepfake de Pablo Marçal ataca Boulos e viola normas do TSE

Marçal já enfrenta investigação da PF sobre difamação contra candidato do PSOL

quarta, 28 de agosto, 2024 - 15:06

Redação MyCryptoChannel

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Na segunda-feira, 26 de agosto, Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo PRTB, divulgou um vídeo de campanha que utiliza deepfake para atacar seu rival, Guilherme Boulos (PSOL-SP).  

O vídeo publicado nas redes sociais de Marçal violou duas diretrizes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o uso de inteligência artificial (IA) em campanhas eleitorais para as eleições municipais de 2024. O TSE proíbe o uso de deepfakes e exige que todo material gerado por IA seja claramente rotulado como tal 

O vídeo, que mostra o rosto de Marçal sendo usado como máscara sobre uma pessoa desconhecida assoprando um pó branco, foi considerado uma violação das normas eleitorais.  

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A peça, com a legenda "POV: Marçal fazendo Bolos", faz parte de uma campanha de difamação contra Boulos e está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeitas de crime eleitoral.  

O uso de deepfakes e outros conteúdos sintéticos pode resultar na cassação do registro de candidatura e perda do mandato, caso o candidato seja eleito. Além disso, a divulgação de informações falsas que influenciem o eleitorado pode levar a penas de detenção de dois meses a um ano.  

A legislação exige que todo conteúdo sintético em campanhas seja acompanhado por um aviso de que foi gerado por IA. Caso contrário, as plataformas e a Justiça devem remover esses conteúdos.